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SÃO PAULO – A constante agitação que envolve a vida dos brasileiros perturba a tranqüilidade dos trabalhadores. A exigência da rápida velocidade de produção de trabalho causa estresse, prejudicando as pessoas e o nível de produtividade.
Segundo o escritor escocês, Carl Honoré, a desaceleração pode beneficiar o mundo corporativo. “Obviamente, muitas vezes é necessário ser rápido nos negócios, mas ficar preso ao fast foward se refletirá de forma negativa”, afirma o precursor do movimento “Devagar”, que mostra que a velocidade pode ser prejudicial à vida das pessoas.
Descanso também ajuda
“Quando colaboradores têm tempo para refletir em vez de reagir, estão predispostos a tomar boas decisões, em vez de fazer qualquer coisa mais ou menos”, declara Honoré à revista Consumidor Moderno.
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Segundo o escritor, funcionários precisam de tempo de lazer adequado, o que significa ter um tempo longe de e-mails e ligações de trabalho. “Isso faz com que eles voltem mais eficientes e também os ajudam a serem mais saudáveis e acaba gerando mais produtividade”.
Falhas
A alta produtividade pode ter benefícios detectados no início, porém, com o passar do tempo, a empresa pode ficar com os funcionários sobrecarregados, o que deverá causar falhas na produção.
“Os funcionários começarão a errar, cair doentes ou simplesmente se irritar e irem embora, aí a companhia terá de investir novamente em recrutamento e treinamento de staff“, afirma Honoré.
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Pesquisa
Uma revista australiana averiguou que a calma é necessária e que não se cria uma empresa em que todos os momentos são de correria. O cérebro humano precisa de momentos de calma para entrar em um modo de pensamento mais criativo e rico.
A compulsividade por trabalho afeta diretamente na criatividade do dia-a-dia. A tecnologia ao alcance dos trabalhadores, como e-mails e mensagens de voz, está causando queda do QI em dez pontos o que seria equivalente a ficar acordado uma noite inteira, segundo revelou a empresa de tecnologia Hewlett-Packard.