Copa e Olimpíada: estudo de inglês direcionado ajuda a conquistar oportunidades

Segundo especialista, profissionais devem ganhar tempo e focar em um aprendizado orientado a suas atividades de trabalho

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Com a Copa e a Olimpíada chegando ao Brasil, os profissionais que esperam boas oportunidades de trabalho devem aproveitar para começar a melhorar o currículo agora, principalmente no que diz respeito a um segundo idioma, como o inglês. Contudo, é melhor ficar atento para acabar não aceitando promessas “mirabolantes”.

“Inglês em oito semanas, como oferecem alguns por aí, é mais do que propaganda enganosa”, ressaltou, por meio de nota, a diretora pedagógica do Wall Street Institute, Carol Olival Trovó. Para ela, quatro anos é um tempo razoável para um bom aprendizado.

O mais importante, ressalta Carol, é que os profissionais devem ganhar tempo e focar em um aprendizado orientado a suas atividades de trabalho.

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“Ele terá sim os conceitos básicos da língua, mas os processos de conversação já precisam inseri-lo em seu contexto profissional não apenas para prepará-lo melhor, como também para ampliar seu interesse pelo estudo”, afirmou Carol.

“É muito importante que as pessoas vejam sentido no que estão fazendo e nas razões pelas quais estão aprendendo outra língua”, recomenda.

Imersão
Mesmo que os eventos mundiais ainda estejam um pouco distantes, é melhor já organizar os estudos de inglês. Além de tentar focar o aprendizado em sua área profissional, aproveitar o tempo que tem em atividades que permitam uma imersão na língua também pode ajudar.

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“Hoje temos uma enorme quantidade de oportunidades de exposição de inglês: internet, Youtube, canais de TV pagos, vídeos aulas e palestras e seminários com palestrantes internacionais pela internet”, afirma.

“Mais do que frequentar aulas, é importante que a pessoa que sonha em ter um ótimo inglês em 2014 comece a construir esse aprendizado também em processos de interação e networking”, aconselha.

A busca pelo professor ideal
Muitos profissionais não conseguem atingir o sucesso no aprendizado de inglês não apenas por não conseguirem se organizar ou manter o foco, mas também devido à escolha, ainda que muitas vezes involuntária, do professor.

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“Saber falar o idioma não qualifica uma pessoa a dar aulas”, ressalta Carol. “O baixo preparo da maioria dos profissionais que dão aulas de inglês no Brasil é a principal causa para o deficit de aprendizado que notamos entre as pessoas que buscam as aulas”.

De acordo com Carol, apenas 40% das pessoas terminam os cursos e a maioria já passou por três ou quatro escolas diferentes antes de conseguir algum resultado. “Por isso, buscar professores qualificados para o ensino de inglês pode ser fator determinante”.

Empresas também estão de olho
O efeito Copa e Olimpíada também chegou às empresas, que estão buscando cada vez mais cursos de inglês com o intuito de qualificar seus profissionais para os eventos mundiais. Essa demanda, acredita Carol, cresce 20% ao mês.

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“As empresas que estão começando esse trabalho agora revelam uma visão realista”, afirma. “Não se qualifica uma pessoa para o uso do inglês em curtíssimo prazo. Também é irreal acreditar que podemos ensinar apenas algumas frases sobre temas específicos que os empregados saberão interagir com clientes. Embora existam cursos com determinadas orientações, o aprendizado de inglês deve ser abrangente”.