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SÃO PAULO – O mercado de trabalho brasileiro contratou menos nos últimos 12 meses. Segundo dados do IBR (International Business Report) da Grant Thornton, 29% das empresas ampliaram seu quadro de funcionários. O indicador é o menor desde 2012.
O Managing Partner da Grant Thornton Brasil, Paulo Sérgio Dortas, afirma que o indicador pode ser explicado pelas perspectivas desanimadoras do PIB no País e iminente preocupação com a inflação coloca o empresariado brasileiro em estado de cautela. “Certamente, os líderes estão aguardando uma definição melhor do cenário para decidir sobre novos postos de trabalho.”
Mundo
Ao analisar os dados globais, a média de contratação é de 24%. O estudo foi realizado com 12,5 mil empresas privadas de 44 países.
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Entre os que mais contrataram estão o Peru (52%), a Índia (51%), Geórgia (50%), Emirados Árabes e Bósnia (ambos com 44%). Na contramão, aparecem a Grécia (-32%), a Espanha (-15%) e a Finlândia, Dinamarca e Itália (todos com -2%).
Globalmente, o setor que mais contratou nos três primeiros meses do ano foi o de Saúde (40%), seguido pelo de Serviços Financeiros (38%) e Mineração (35%).
Salário
O estudo analisou ainda que 15% dos empresários no mundo pretendem dar aumento real aos seus funcionários nos próximos 12 meses. No Brasil, o indicador é maior, de 21%.
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O setor que mais pretende dar aumento acima da inflação é o de hospitalidade – hotéis, restaurantes, etc (24%).“Com a proximidade da Copa esse segmento precisa atrair mão de obra muito mais qualificada para, o que explica essa tendência.”, avalia Dortas.
Entre os países que mais pretendem dar aumentos reais a seus empregados está o Chile (42%), o Peru, a Turquia e os Emirados Árabes (todos com 32%). Por outro lado, Irlanda e Grécia não pretendem aumentar a remuneração e na Itália e Dinamarca apenas 2% esperam elevar salários.