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SÃO PAULO – O consumo das famílias deve crescer menos em 2011. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, nesta quarta-feira (22), o aumento deve ser de 4,8%, ante 6,8% neste ano.
“Durante a crise, o consumo foi sensibilizado”, afirmou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo. Depois disso, ele cresceu amparado no aumento dos salários, na queda do desemprego e na maior confiança do consumidor. Para 2011, no entanto, ele deve desacelerar, acompanhando a economia como um todo.
De acordo com Araújo, o crescimento do consumo ao longo dos últimos anos tem sido apoiado ainda pela expansão do crédito, que deve registrar desaceleração também em 2011, com avanço de 15% no próximo ano, ante 20% em 2010. “Acreditamos que o consumo vai continuar se apoiando no crédito em 2011, ainda que em um ritmo menos acelerado”.
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Economia
A economia brasileira deve crescer 7,3% neste ano, enquanto o aumento projetado pelo BC para 2011 ficará em 4,5%.
“O crescimento da economia tem sido determinado pela demanda doméstica”, afirmou o diretor do BC. A demanda doméstica deve apresentar um crescimento de 10% neste ano, o que seria o maior percentual desde 2000, início da série histórica apurada pelo Banco Central.
Confira, abaixo, as expectativas do Banco Central para diversos componentes pela ótica da demanda em 2010 e em 2011:
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Estimativas para o PIB (Ótica da demanda) |
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Componente | 2010 | 2011 |
Consumo das famílias | 6,8% | 4,8% |
Consumo do governo | 3,9% | 2,4% |
Formação Bruta de Capital Fixo | 20,9% | 7,4% |
Exportações | 10,3% | 8,3% |
Importações | 34,3% | 11,9% |
PIB | 7,3% | 4,5% |
Fonte: Banco Central do Brasil |