Consumo das famílias registra alta de 3,8% em 2006

De acordo com o IBGE, o aumento da oferta de crédito e da massa salarial colaboraram para o crescimento

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A maior oferta de crédito, o aumento da massa salarial e o conseqüente aumento do poder de compra do brasileiro colaboraram com o crescimento do consumo. De acordo com o IBGE, na análise da demanda, consumo das famílias cresceu 3,8% em 2006, a terceira alta consecutiva.

Os dados fazem parte das Contas Nacionais Trimestrais (Volume), divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, que apontam que o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro a preços de mercado em 2006 teve alta de 2,9% em relação a 2005.

No último mês do ano passado o rendimento médio real do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.072,30, o que representa um aumento de 4,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Ainda em 2006, o crédito à pessoa física cresceu 23,4%, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e deve aumentar outros 22,5% sobre essa expansão este ano.

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Último trimestre

No quarto e último trimestre do ano a expansão no consumo das famílias foi ainda maior, de 4% sobre o mesmo período de 2005. Com esse desempenho positivo, foi registrado o 13º crescimento consecutivo nessa comparação.

De acordo com o IBGE, nos últimos três meses de 2006 a massa salarial apresentou alta de 6,2%. Esse foi um resultado tanto do pessoal ocupado quanto do rendimento médio real do trabalho: de 2,8% e 3,3%, respectivamente.

Nesse mesmo período, houve um crescimento de 25,7% do saldo de operações de crédito do sistema financeiro exatamente aos consumidores.

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Mais aumento

Estudo recentemente publicado pela consultoria Delloite estima que ainda haverá mais aumento no nível de compra dos brasileiros – e exatamente por conta disso, multinacionais chegarão ao País para abocanhar esses consumidores em potencial.

Como explicação, a consultoria afirmou que em países mais desenvolvidos, a expectativa é que se gaste mais com serviços, viagens e planos de saúde do que com compras e outros produtos.

Já entre consumidores de regiões que ainda não atingiram estabilidade de crescimento, como é o caso do Brasil, existe maior potencial de compra.