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SÃO PAULO – Depois da conquista da estabilidade econômica, o consumo das famílias brasileiras cresce, mas perde participação no PIB (Produto Interno Bruto).
Entre o 1º trimestre de 1996 e deste ano, o consumo das famílias registrou um aumento de 72,5%, descontando a inflação do período.
Porém, a participação deste item no produto interno registrou uma queda de 64,7% para 63,7%, o que mostra que o avanço do próprio PIB foi maior do que o do consumo das famílias em 14 anos.
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Estabilidade, salário e crédito
Segundo a economista-chefe da Rosenberg Consultores Associados, Thaís Marzola Zara, no começo, o crescimento do consumo das famílias era estimulado pela estabilidade econômica, ou pelo controle da inflação.
“Agora, os determinantes são a massa salarial, que cresce pela própria ampliação do emprego, e o crédito”, afirma.
E, mesmo com um ciclo de aperto monetário recente, promovido pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, o que tende a encarecer o crédito e desestimular o consumo, a economista-chefe disse que o item vai ser positivo e vai impulsionar o PIB neste ano.
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O trimestre
Para se ter uma ideia, o consumo das famílias apresentou aumento de 9,3% no primeiro trimestre do ano, frente ao mesmo período de 2009.
Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou, nesta terça-feira (8), o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro do primeiro trimestre de 2010. No período, o produto interno variou 9%.
De acordo com o levantamento, este é o vigésimo sexto aumento consecutivo deste componente da demanda interna para esta base de comparação.