Consultor fala da importância dos sonhos para o profissional

Recomendação é para não abandonar as aspirações profissionais, mesmo quando há dinheiro em jogo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os sonhos, tanto na vida pessoal quanto na profissional, devem sempre alimentar o dia-a-dia das pessoas e ser referência na tomada de decisões. Entretanto, na avaliação do consultor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações, Paulo Celso de Toledo Jr., é fácil esquecê-los com o passar dos anos.

“Há pessoas que abrem mão dos sonhos em nome de outras coisas que, no início da carreira, não pareciam ter tanta importância, como status e remuneração. Quando chegam a um ponto avançado da carreira, elas se sentem frustradas, pois percebem que o que fazem não tem nada a ver com seus ideais”, explica. “Uma das frases mais comuns que escuto de executivos é: ‘puxa, devia ter feito isso há 20 anos’.”

Estímulo

O sonho cumpre o papel de estimular os profissionais, desde que eles tenham pé no chão. “É positivo para um trainee ter o ideal de um dia ocupar o cargo de executivo principal da empresa em que trabalha. Isso estimula e evita que ele se acomode. No entanto, é preciso ter em mente que, para tal, terá que galgar caminhos, pois não se trata de um objetivo alcançável no curto prazo”, exemplifica.

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Em outras palavras, uma boa dose de realismo é vital, quando o assunto é sonhar. “Para começar, analise se a meta é atingível. Caso contrário, pode se transformar em ilusão. A verdade é que, em um primeiro momento, especialmente no início da carreira, poucos sonhos são realizáveis. Uma pessoa com pouca altura não pode alimentar o sonho de ser jogador de basquete”, adverte Toledo.

Uma vez descoberto o sonho atingível, o profissional deve traçar um plano para concretizá-lo. O importante é não abandonar as aspirações profissionais, mesmo quando há dinheiro em jogo. “É importante trabalhar em uma área que agrada. Quando a pessoa faz algo que gosta, normalmente acaba sendo bem-sucedida na carreira. No fundo, estamos falando da busca da felicidade, e a profissão precisa contribuir, e não prejudicar”, completa o consultor.