Consultor aponta o que é fundamental para a satisfação profissional

Além de relacionamentos, poder e realização, empresa deve motivar e oferecer muito mais do que benefícios

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O consultor e professor de MBA da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Cláudio Tomanini, afirma que as três necessidades fundamentais para que um profissional execute suas tarefas com satisfação são: relacionamento, poder e realização.

De acordo com ele, somente proporcionando isso para os funcionários é que a empresa ganhará em produtividade. “O trabalho precisa ser desafiador, e como este conceito é individual, o gestor precisa identificar o que é estimulante para cada funcionário”, afirma.

Voltando-se um pouco à história, o professor explica que a valorização do capital humano dentro das empresas ganhou visibilidade quando foi relacionada ao ganho em produtividade. As companhias têm percebido, de acordo com ele, que precisam motivar os funcionários.

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Motivação e satisfação

“Conjunto de fatores psicológicos (conscientes ou inconscientes) de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo”. É desta maneira que o dicionário explica a palavra motivação.

Já para o professor, a motivação é a energia de se fazer mover e se entusiasmar pela ação. “Se as pessoas não se desenvolvem, não têm como ficar motivadas. A motivação passa pela valorização da empresa pelo funcionário, o ambiente e a própria atividade”.

Segundo ele, precisa existir dentro de cada profissional um sentimento de pertencer à empresa e entender a importância da própria atividade para o bom funcionamento da empresa. “E isso é um poder importante para as pessoas, independentemente do cargo”.

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Benefícios não bastam

Pesquisa realizada pela Deloitte mostrou que a grande maioria das organizações (81%) já adota programas voltados para a qualidade de vida dos funcionários. Dentre as principais práticas, estão cursos e palestras (79%), ginástica laboral (71%), horário flexível (28%), massagem rápida (26%) e academia (24%).

“Esses benefícios ajudam no investimento do capital humano, mas a empresa não pode parar por aí. É fundamental lembrar que os funcionários não podem ser coadjuvantes no processo de desenvolvimento da companhia, pois eles representam o próprio marketing da empresa e são responsáveis também pelo aumento ou diminuição da produtividade”.