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SÃO PAULO – Os brasileiros estão melhorando a proficiência em inglês, mas ainda não acompanham a demanda do desenvolvimento econômico do País, informou um estudo do EF Education First. O Brasil subiu oito posições em relação à lista de 2012 e ficou no 38º lugar entre 60 países proficientes na língua inglesa.
Segundo o estudo, o Brasil cresceu 2,80 pontos, passando de 47.27 para 50.07 pontos. Com isso os brasileiros, que antes eram classificados com “proficiência muito baixa”, agora têm “proficiência baixa”.
A Suécia teve o maior índice de proficiência na língua. Noruega, Holanda, Estônia e Dinamarca completam os cinco melhores colocados. Na outra ponta, aparecem Iraque, Arábia Saudita, Argélia, Cazaquistão e Panamá.
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O estudo da EF calcula o nível de habilidade na língua entre adultos, a partir de dados de dois testes de inglês diferentes, realizados por milhares de adultos todos os anos. Um dos testes está disponível on-line gratuitamente para qualquer usuário. O segundo é um teste de nivelamento de inglês on-line, usado pela EF no processo de inscrição, antes do início do curso de inglês. Os dois testes incluem seções de gramática, vocabulário, leitura e audição.
Entre os países da América Latina, o Brasil ficou atrás da Argentina, Uruguai e Costa Rica e à frente do Peru, México, Chile, Colômbia, Equador, Venezuela, entre outros. O País teve a pior classificação entre os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). A Índia ficou na 21ª posição, Rússia, 31ª, e China, na 34ª posição.
O levantamento ressaltou os esforços do governo brasileiro para melhorar o desempenho dos brasileiros. Segundo ele, programas de educação, como o “Ciência sem Fronteiras”, poderão resultar em um avanço na proficiência na língua inglesa.