Conflito no ambiente de trabalho: e quando não dá para resolver?

O que fazer quando a diferença de opiniões, objetivos ou de perfil dificulta a convivência entre colegas de equipe

Waldeli Azevedo

Publicidade

SÃO PAULO – Um lugar agradável, harmonioso, onde todos pensem e trabalhem da mesma forma. Embora este seja o ideal da maioria dos trabalhadores, é cada vez mais difícil encontrar ambientes de trabalho como esse, mais parecido com o paraíso.

O mercado acirrado, a pressão por resultados e a corrida cotidiana pessoal fazem com que o clima nas empresas se torne cada vez mais competitivo, o que nem sempre é fácil de encarar.

Hora e vez dos conflitos
Diante disso, surgem os conflitos. Vale lembrar que nem sempre eles são visíveis, marcados por discussões, desentendimentos de fato. Vez por outra o “efeito” é discreto, percebido na falta de integração entre membros da equipe, na convivência dificultada pela divergência de idéias. Neste caso, como agir?

Oferta Exclusiva para Novos Clientes

Jaqueta XP NFL

Garanta em 3 passos a sua jaqueta e vista a emoção do futebol americano

“Quando um não quer, dois não brigam”: a frase é antiga, mas verdadeira. Geralmente os conflitos ocorrem pela diferença de opiniões e perfis. Mas não é só isso: salvo nos casos em que os atritos ocorrem entre patrões e empregados, e aí a hierarquia pesa bastante no processo, os conflitos entre colegas de equipe poderiam ser facilmente resolvidos se ambas as partes tomassem consciência do trabalho em grupo, valorizando as diferenças.

Afinal, que graça teria se todos pensassem da mesma forma? Portanto, a necessidade pessoal de mostrar trabalho, de provar à empresa, mesmo que inconscientemente, que seu desempenho é superior ao do seu “colega”, prejudica tudo.

Efeito contrário
Entretanto, caso a empresa tenha um bom senso de observação, perceberá, com o tempo, o efeito negativo desses conflitos discretos dentro da equipe, ocasionados pela falta de integração, entendimento e comunicação no grupo.

Continua depois da publicidade

A informação não flui, não há inovação e, pior ainda, a motivação acaba se deteriorando, já que o ambiente, com o passar do tempo, se torna insustentável.

Isso sem falar no desempenho individual. Ninguém, nos dias atuais em um ambiente corporativo, consegue mostrar bons resultados sozinho. É necessário o entrosamento do grupo, daí a política de metas, proposta por muitas empresas. Pense nisso!

Para quem quer “paz”
Caso esteja passando por algo parecido no seu ambiente de trabalho, a estratégia é estabelecer algumas regras de convivência:

E quando a “briga” é com o chefe?

O quadro se torna um pouco mais complexo quando a “briga” é com o chefe. Neste caso, apenas as estratégias acima ajudam, mas precisam ser adicionadas a uma dose extra de paciência e tato, para conhecer melhor o momento certo de “atacar” ou “recuar”.

Patrões e empregados podem se tornar grandes parceiros, mas é preciso esforço mútuo para isso.

Em qualquer situação, é importante que você avalie, periodicamente, se está no caminho certo, fazendo realmente a sua parte. Caso os conflitos se tornem cada vez mais freqüentes, chegando a uma situação insustentável, talvez seja a hora de esclarecer a situação de vez, conversando diretamente com o “alvo” da questão.

Caso isso não dê certo, esteja preparado para uma mudança drástica …seja de comportamento, de setor ou mesmo de empresa. Boa sorte!