Confira se você é um “workaholic” (e saiba como se curar disso)

Existem riscos e características que, muitas vezes, passam despercebidos, e podem acabar prejudicando tanto o profissional quanto sua empresa

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – No mundo dos negócios prevalece o pensamento de que quem trabalha mais, mais bem sucedido é – e se esquece do outro lado dessa situação: geralmente essa é uma competição entre workaholics.

Ser um workaholic não significa apenas trabalhar muito. Existem riscos e características que, muitas vezes, passam despercebidos, e podem acabar prejudicando tanto o profissional quanto sua empresa.

Para clarear – e ajudar os workaholics –, Celso Bazzola, diretor executivo da Bazz Consultoria, respondeu às cinco principais dúvidas sobre o tema.

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Confira:

1. Características do workaholic
As características de um workaholic não são complexas: elas trabalham mais de 12h por dia em seu escritório, levam trabalho a ser feito para casa e passam os finais de semana checando e-mails e mensagens para descobrir se existe pendência no trabalho.

2. Quem é workaholic?
“Hoje são constantes os casos de workaholics e isso se percebe a partir do momento que a pessoa não consegue se desligar do trabalho, deixando de lado sua convivência social, seja com familiares ou amigos”, explicou Celso. “Fora de seu ambiente de trabalho ele cria um novo ambiente recheado de temas sobre seus negócios, não há situação que o faça se desligar do trabalho”.

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Alguns sintomas desse comportamento é a autoestima exagerada, insônia, mau humor, impotência sexual, atitudes agressivas em situações de pressão e, muitas vezes, depressão.

3. Problemas relacionados
Para Celso, a situação pode não beneficiar, mas trazer prejuízos para a empresa. “Inicialmente pode ser interessante, pois a velocidade dos resultados é satisfatória. Mas há um desgaste emocional do profissional, pois ele estará isolado e restrito ao tema trabalho, bloqueando sua sociabilização”, disse. O vício de trabalho, segundo consultórios psicológicos e psiquiátricos, é similar à adição ao álcool ou cocaína.

4. A vida não gira em torno disso
“Não há pecados em trabalhar esporadicamente além de sua carga diária, desde que essa ação seja meramente por necessidade de urgência e de impacto específico”, explica Celso. Para combater o problema é preciso assegurar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, valorizar mais os momentos de lazer e perceber que o descanso é fundamental para a melhoria de resultados.

5. Workaholic x Worklover
Enquanto um worklover tem noção de que o excesso terá consequências em seus relacionamentos pessoais, isso é algo que um workaholic não possui. Existem profissionais que buscam entregar resultados e isso é positivo – mas é preciso ter em mente que ser um workaholic não significa que o profissional é mais produtivo.

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