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SÃO PAULO – As empresas que pretendem atrair ou reter funcionários deverão repensar em seus pacotes de benefícios. Mesmo que os planos de saúde e participação nos resultados ainda sejam valorizados, profissionais das áreas de Finanças, Bancos, Tecnologia da Informação, Engenharia e Marketing estão de olho em novos subsídios, como o carro da empresa, ações da companhia, 14º salário e até auxílio-educação.
Os dados fazem parte de um recente levantamento da Page Personnel, empresa de recrutamento especializado em profissionais de gestão. “O pacote de benefícios pode ser uma excelente estratégia de retenção e atração de talentos para as empresas. Hoje não basta apenas oferecer um plano de saúde adequado, um auxílio-alimentação atraente ou subsidiar o transporte”, analisa o diretor-executivo da empresa, Roberto Picino.
De acordo com o estudo, mais da metade dos consultados, ou 54,2%, têm participação nos lucros e 79,1% valorizam ou desejam ter o benefício. Na sequência aparece previdência privada, com 37,5% de beneficiários e 60,2% que valorizam ou desejam ter um plano.
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Os que recebem algum subsídio para cursos ou bolsas de estudo representam 25,2% da amostra e 38,2% valorizam ou desejam ter esse auxílio. O 14º salário está presente nas vantagens de 11,2% dos respondentes enquanto 38,2% almejam ou dão importância a esse subsídio.
Mesmo que apenas 7,3% dos profissionais pesquisados tenham carro da empresa, quase 13% acham importante desfrutar do benefício. Ter ações da companhia é uma conquista de 4,3% dos participantes e 12,9% também gostariam de receber esse incentivo.
Benefícios mais desejados em cada área
Veja abaixo, por área, os benefícios que os funcionários possuem e quais considera importante:
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Benefícios | Finanças | Bancos | Marketing | TI | Engenharia e Manufatura |
---|---|---|---|---|---|
*Page Personnel | |||||
14º salário | 10,5% | 16,7% | 9,8% | 8,4% | 11,45% |
Ações da companhia | 3,5% | 8,3% | 3,8% | 5,4% | 4,5% |
Bolsa de estudos | 29,2% | 43,8% | 25,7% | 23,4% | 24,2% |
Carro | 1,2% | 2,1% | 2,2% | 2,1% | 11,2% |
Home office | 4,9% | 4,2% | 10,9% | 20,9% | 7,3% |
Pagamento de aluguel/casa | 1,8% | 0,0% | 1,6% | 0,8% | 11,1% |
Pagamento de escola para os filhos | 5,8% | 14,6% | 1,6% | 6,3% | 5,2% |
Pagamento dos custos de transporte | 30,2% | 27,1% | 37,7% | 26,8% | 32,1% |
Participação nos lucros | 59,1% | 838% | 41% | 43,1% | 57,2% |
Plano de saúde/odonto e seguro de vida | 88,3% | 93,8% | 79,2% | 84,1% | 82,6% |
Previdência privada | 38,8% | 50% | 25,1% | 34,3% | 41,4% |
Subsídios de alimentação | 71,9% | 87,5% | 69,9% | 75,3% | 70,3% |
Subsídios para gastos com bem-estar | 7,4% | 18,5% | 7,1% | 6,7% | 6,5% |
Benefícios | Finanças | Bancos | Marketing | TI | Engenharia e Manufatura |
---|---|---|---|---|---|
*Page Personnel | |||||
14º salário | 31,2% | 31,3% | 42,1% | 40,1% | 39,1% |
Ações da companhia | 13,3% | 25% | 8,2% | 12,7% | 13% |
Bolsa de estudos | 70% | 60,4% | 68,9% | 62,9% | 54,9% |
Carro | 8% | 10,4% | 9,8% | 8,4% | 14,2% |
Home office | 14,1% | 10,4% | 22,4% | 25,3% | 8,5% |
Pagamento de aluguel/casa | 2,9% | 10,4% | 2,2% | 7,2% | 17,7% |
Pagamento de escola para os filhos | 17,3% | 18,8% | 13,1% | 16% | 17,6% |
Pagamento dos custos de transporte | 21% | 12,5% | 26,8% | 18,1% | 22,3% |
Participação nos lucros | 83,5% | 72,9% | 74,9% | 77,6% | 80,5% |
Plano de saúde/odonto e seguro de vida | 84,7% | 79,2% | 82% | 82,7% | 83,3% |
Previdência privada | 62,7% | 52,1% | 54,6% | 53,2% | 63,7% |
Subsídios de alimentação | 44,9% | 66,7% | 54,6% | 51,9% | 35,3% |
Subsídios para gastos com bem-estar | 11,8% | 18,8% | 12,6% | 14,8% | 10,3% |
Benefícios menos atraentes
Na contramão dos benefícios mais desejados pelos profissionais, também foram listados aqueles menos atrativos. Para 44,2% dos consultados, oferecer subsídio para alimentação não é mais um diferencial, assim como conceder reembolso de custos com transporte, para 22,4% dos respondentes.
Metodologia
A pesquisa foi realizada de julho a setembro de 2012 com cerca de 2.500 profissionais na América Latina. Foram entrevistados analistas, coordenadores e jovens gestores de diversos setores de 20 a 30 anos.