Confira o ranking dos dez países que mais auxiliam os desempregados

Em algumas localidades do mundo é possível receber cerca de 90% do valor do salário anterior à demissão

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Ser demitido não é uma situação agradável para os profissionais. Entretanto, estar desempregado em alguns países é melhor do que em outros.

Um estudo divulgado pela CNBC aponta que, em algumas localidades do mundo, é possível receber cerca de 90% do valor do salário anterior à demissão. Além deste seguro-desemprego, há outros benefícios, como a ajuda de custo para moradia, saúde e benefício extra para os filhos.

Dez países
Confira, abaixo, o ranking dos dez países que mais auxiliam os profissionais que estão desempregados:

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Luxemburgo: os desempregados ganham em média 84,2% dos salários anteriores. Além disso, eles podem receber este benefício por um ano. Eles contam ainda com subsídio de alojamento e benefício extra para as crianças até 12 anos. Para ter direito a tudo isso, o profissional precisa apenas ter trabalhado 16 horas por semana nas últimas 26 semanas;

Portugal: os profissionais que estão sem emprego recebem em média 83,4% dos salários anteriores. Os portugueses também têm subsídios para moradia e benefício extra se tiverem filhos menores de 12 anos;

Letônia: o benefício dos profissionais deste país está empatado com o de Portugal, de 83,4%. Ele ocupa a terceira posição devido às outras ajudas de custo. O programa de desemprego favorece casais em que os dois trabalham;

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Suíça: a média de benefício é de 81,9% dos salários anteriores. O programa de desemprego é mais generoso para os casais considerados baixa renda;

França: o valor médio do benefício é de 74,16% dos salários anteriores. Além disso, os profissionais que têm filhos até 12 anos recebem um valor extra;

Eslovênia: a quantidade média recebida é de 74,11% dos salários anteriores. O profissional pode receber o benefício por até dois anos. O valor é pago para quem trabalhou no mínimo em 12 dos últimos 18 meses;

Holanda: a média recebida é de 73,2% dos salários anteriores, e as pessoas podem receber por até 18 meses. Para receber este valor, o profissional deve ter trabalhado durante 26 das últimas 36 semanas. Essa exigência é menor para outras categorias de trabalho, como artistas, músicos e aqueles na indústria cinematográfica;

Dinamarca: os desempregados recebem 72,1% em média dos salários anteriores. Eles têm direito a seguro desemprego por até quatro anos. Além disso, os beneficiários recebem um subsídio de alojamento, com base no seu tipo familiar, o tamanho de habitação e os custos da habitação;

Alemanha: o benefício é em média de 72% dos salários anteriores. Este valor pode ser recebido por até um ano, sendo que para os mais jovens, pode ser por um período mais longo. Para receber esta quantia, a pessoa precisa ter trabalhado pelo menos por 12 meses nos últimos três anos. Ela também tem de se dispor a assumir um emprego considerado adequado, ou seja, ser treinada para trabalhar em determinada função e estar disposta a mudar de área;

Islândia: a média de benefício é de 70,9% dos salários anteriores, o que sobe para 90% se são famílias de baixa renda com dois ou mais filhos. Eles também oferecem ajuda para despesas de funeral, saúde bucal e para os filhos com até 12 anos. Os profissionais têm direito a seguro se trabalharem legalmente na Islândia durante pelo menos três meses. O benefício pode durar até três anos.