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SÃO PAULO – Diante da crise, um terço das empresas modificou ou planeja mudar o atual pacote de benefícios oferecidos aos executivos, de acordo com pesquisa realizada pela consultoria de recursos humanos Mercer.
“Pela legislação brasileira, a empresa não pode registrar redução de salário. Nos benefícios, é mais difícil ainda. Ela não vai chegar para o funcionário e dizer: ´você não tem mais isso`. Então, elas remodelam”, explicou o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Mercer, Marcelo Ferrari.
De acordo com ele, a crise se alastrou de maneira rápida e muitas empresas tiveram problemas de caixa, o que as forçou a repensar pacotes de benefícios e de incentivos de curto prazo.
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Benefícios: mudanças
Dentre as principais mudanças analisadas pela pesquisa, estava manter o pacote atual de beneficios, mas com aumento da participação de executivos no custo do programa. Além disso, algumas empresas redesenharam programas de saúde, visando à otimização de custos.
Outras reduziram as despesas em relação à política de automóvel, incluindo extensão do período de troca e limites mais restritos para reembolso de despesas (combustível, manutenção).
A pesquisa ainda identificou que algumas empresas estão promovendo a melhoria da comunicação dos programas aos executivos e empregados em geral, visando maior valorização dos benefícios e otimização de seu uso.
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Curto prazo: novas avaliações
Em relação aos benefícios de curto prazo, identificou-se que 45% das empresas pagarão valores próximos ao target este ano, referentes aos resultados do ano passado. Já para 2010, essa proporção cai para 40%, sobre os resultados deste ano.
Confira abaixo quais as mudanças as empresas promoveram ou pretendem promover em relação ao programa de benefícios de curto prazo:
- Mudança nos indicadores de performance na empresa: 20% planejam implementar e 25% consideram a implementação;
- Alterar intervalos de desempenho (por exemplo: se antes o objetivo era alcançar 80%, agora é 110%): 5% planejam implementar e 20% consideram a implementação;
- Reduzir o peso da avaliação individual e aumentar o peso dos indicadores da empresa: 10% planejam implementar e 25% consideram a implementação;
- Permitir ajustes arbitrários: 10% planejam implementar e 30% consideram a implementação.