Condição de trabalho afeta saúde de teleatendentes: dicas para melhorar situação!

Sem poder sair do <i>script</i> e ambiente adequado para o trabalho, eles desenvolvem doenças

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Problemas como regras que não permitem sair do script, falta de informações atualizadas no banco de dados e comunicação ruim entre chefes e subordinados afetam diretamente a saúde dos profissionais de centrais de teleatendimento.

A constatação foi feita pela pesquisadora Ludmilla de Sousa Diniz, na dissertação de mestrado “Vivências de Mal Estar no Trabalho em Central de Teleatendimento Governamental”, que analisou a central de atendimento de uma instituição pública.

Condições ruins

De acordo com ela, a área tem alta rotatividade de funcionários, principalmente porque é formada por universitários que pagam sua faculdade com a remuneração. Um atendente fica, em média, de um a três anos.

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A rotina destes trabalhadores é rígida. Na instituição pesquisada, até as idas ao banheiro são controladas de forma velada. Perdem pontos os funcionários que vão muitas vezes ao toalete e os que ficam muito tempo “deslogados” no computador.

Para que não levantem, outro profissional é responsável por distribuir água. Devem usar colete diariamente, cabelos sempre presos e a conversa paralela é proibida. Os entrevistados ainda reclamaram dos chefes.

Saúde

Ainda de acordo com Ludmilla, o ambiente físico não é muito saudável. Os carpetes e o ar condicionado são pouco higienizados e quem divide a mesa no turno da manhã e da noite divide o mesmo headset, aparelho com microfone e headfone, o que pode levar à transmissão de doenças.

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Para evitar que a saúde dos profissionais seja mais prejudicada, a pesquisadora dá algumas dicas: