Concursos para cadastro reserva só valem para quem está muitíssimo preparado

Maior parte destes concursos é em órgãos de administração pública indireta, exige nível médio e vale por um ano

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SÃO PAULO – Tornar-se um funcionário público é o sonho de milhares de brasileiros e uma das chances para ingressar na tão disputada carreira pública são os chamados concursos para formação de cadastro reserva. Mas será que eles valem a pena?

De acordo com o coordenador dos cursos da Rede de Ensino LFG, Francisco Fontenele, tais concursos só valem a pena para quem está extremamente bem preparado. Isso porque, explica ele, somente aqueles que conseguirem as primeiras colocações serão, de fato, chamados. Além disso, diz, o investimento em inscrição, bibliografia e bons cursos é alto, o que pode não valer a pena para aqueles que não se sentirem realmente aptos a conquistarem as primeiras posições.

“Os concursos de cadastro reserva são válidos para quem está muitíssimo bem preparado, pois a maior parte deles acaba chamando os primeiros colocados. Por outro lado, para quem está mais ou menos, eles podem gerar gastos e falsas expectativas”, afirma Fontenele.

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Características
De modo geral, os concursos para formação de cadastros não falam o número de vagas existentes, porém alguns, explica o especialista, podem mencionar o número previsto de vagas a serem abertas.

Fontenele diz ainda que a maior parte destes concursos acontece nos órgãos de administração pública indireta, como os bancos, exige o nível médio como grau de instrução e tem validade de um ano, prorrogáveis por mais um.

No que diz respeito à remuneração, a maioria tem salário inicial entre R$ 1.300 e R$ 2.600.

Garantindo a vaga
Como dica para quem pretende seguir na carreira pública, o diretor pedagógico da rede de ensino LFG, Marco Antônio Araújo, diz que o candidato deve ficar de olho nas estratégias de estudos. Para isso, alerta, o melhor a fazer é ficar de olho no Edital.

Isso porque, explica, pelo Edital, é possível conhecer o conteúdo e focar naquilo que é mais importante. Atitude, aliás, que deve ser repetida na hora da prova.

“O aluno precisa saber o que estudar, verificar quais são os temas mais recorrentes em provas anteriores e definir sua estratégia de estudo com base nisso. Na hora da prova, ele deve saber administrar o tempo e começar a prova pelas questões de maior peso”.