Comunidades virtuais: antes de aderir a alguma, pense em sua carreira!

Elas podem ter impacto negativo na vida profissional do internauta, já que recrutadores vasculham e analisam informações pessoais

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Crente de que as redes de relacionamento on-line são apenas visitadas pelos amigos mais íntimos e familiares, você logo coloca verdades de sua vida por meio das comunidades: “bebo até cair”, “detesto meu chefe” e “odeio estudar”.

A atitude, porém, requer reflexão. Isso porque ela pode ter impactos negativos na vida profissional do internauta, já que recrutadores vasculham e analisam informações pessoais, dados acadêmicos e da carreira por meio dessas redes.

Essência do candidato

De acordo com a executiva de Recursos Humanos e diretora da empresa da TGR – especializada em assessorar jovens em início de carreira -, Eliane Sarcinella, muitas empresas utilizam as redes de relacionamento para saber o que o candidato pensa e o que pensam sobre ele.

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Por meio do canal, eles identificam aquilo que pode ter faltado durante o processo de seleção: a essência do candidato. Entre os quesitos analisados, estão os erros de português, interesses profissionais, culturais e a rede de amigos, que, se for alta, indica que a pessoa tem facilidade em se relacionar.

Descobertas antes da convivência

As comunidades podem revelar algo que somente a convivência mostraria, como atitudes reprovadoras: só assistir televisão o dia inteiro e odiar ler.

“O currículo e a entrevista são determinantes para a contratação, mas consultar a página pessoal também é válido para complementar o perfil do candidato. Por meio das comunidades virtuais, os internautas registram detalhes de sua vida pessoal e demonstram preferências e aversões”, afirmou Eliane.

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Para os recrutadores…

A executiva de RH indica que não levem tudo em consideração. Não é somente porque alguém coloca a comunidade “eu odeio acordar cedo”, que chegará atrasado ao trabalho todos os dias.

“Às vezes, são meras brincadeiras que não devem comprometer a contratação do profissional, mas de qualquer forma cabe uma avaliação mais profunda, antes da tomada de decisão”, afirmou.