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SÃO PAULO – A crise financeira atingiu em cheio algumas empresas brasileiras. Como alternativa para sair dessa situação, algumas demitiram. Outras, por sua vez, reduziram a jornada de trabalho. Ainda tiveram aquelas que contaram com ajuda do Governo. Diante de tudo isso, qual a opinião do brasileiro?
Pesquisa realizada pela CNT/Sensus, com 2 mil brasileiros em 136 municípios entre os dias 23 a 27 de março, respondeu a essa pergunta. O resultado é que a maioria dos trabalhadores brasileiros está a favor das medidas tomadas pelas empresas e pelo governo com o intuito de driblar a crise.
Como exemplo, ao serem questionados sobre se apoiavam ou não a redução de jornada de trabalho, com consequente redução de salários, 52,5% disseram que sim. Mesma pergunta realizada em janeiro deste ano recebeu metade das respostas positiva. Isso significa que o apoio do brasileiro quanto à questão cresceu.
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Linhas de crédito
Outra pergunta relacionada à crise era se o entrevistado estava a favor ou contra a abertura de linhas de crédito pelo governo para as empresas enfrentarem a crise. Confira as respostas abaixo:
Linhas de crédito | |||
Período | Contra | Favor | |
Janeiro 2009 | 14,4% | 74,2% | |
Março 2009 | 16,7% | 75% |
Fonte: CNT
Emprego
O apoio a medidas que driblem a crise pode estar relacionado a outro dado da pesquisa: 38,7% dos entrevistados conhecem alguém que perdeu o emprego. Além disso, outros 27,8% responderam que ficaram sabendo de uma pessoa que está desempregada. A proporção em janeiro era menor, de 34,4% para os que conhecem e de 22,1% para os que souberam de uma demissão.
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Seja porque ouviram falar ou porque souberam de uma demissão, a realidade é que 44,8% dos brasileiros estão receosos em perder o emprego. Em janeiro deste ano, a proporção era de 42,7%.
Ações adequadas
A pesquisa ainda mostrou que 40,1% acreditam que o Brasil está lidando de maneira adequada com a crise financeira mundial, ante 26,4% que responderam “mais ou menos” e 26,5% que disseram que não.
Questionados sobre se o Brasil sairá fortalecido da crise, 46,3% disseram que sim. Outros 23% responderam que não e 21,8% acreditam que a situação do País será a mesma.