Como agir diante de situações constrangedoras no trabalho?

Em situações constrangedoras, como um zíper aberto, agir de forma natural é essencial para manter o bom relacionamento

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Se, ao encontrar um amigo, você repara que ele está com o zíper da calça aberto ou que possui um pedacinho de feijão no dente, você o avisa? Mas, e se o mesmo acontece com um colega de trabalho, ou até mesmo com o seu chefe, qual seria a sua atitude?

Uma pesquisa da CareerBuilder com 4,4 mil trabalhadores indicou que, quando as pessoas se deparam com um colega do mesmo nível, com o zíper da calça aberto, 67% o avisam, porém, quando isso acontece com uma pessoa de um nível superior, o índice cai para 50%. Já se a situação envolve um pedaço de comida no dente, 66% dos profissionais dizem ao colega, mas apenas 49% tomam a mesma atitude com o chefe.

Decidir falar ou não sobre o zíper ou a comida nem sempre é uma decisão fácil de fazer, afinal de contas, a situação é constrangedora tanto para quem dá o aviso quanto para quem recebe.

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Agindo com neutralidade

Diante disso, qual a decisão certa? Para a consultora de postura profissional, Rosana Fa, é melhor avisar, até porque uma hora a pessoa irá ver que tem um pedacinho de comida nos dentes e que você não a alertou.

Mas não queira tentar suavizar a situação fazendo piadas e rindo, pois a emenda pode sair pior que o soneto. “Tem que avisar com naturalidade. Dizer ‘olha, você está com uma sujeirinha no dente'”, explica. Segundo ela, a naturalidade ameniza a possibilidade da pessoa ficar sem graça.

Já no caso de um zíper ou um botão da blusa aberto, caso a pessoa seja do sexo oposto, a dica é avisar uma terceira pessoa, que seja do mesmo sexo da que está nessa situação. “Se um homem vê que a mulher está com a blusa aberta, deve avisar uma outra mulher, para que ela avise essa colega”, explica Rosana. Mas, se não há outra pessoa do sexo oposto por perto, o jeito é dar o toque você mesmo, sempre com a maior naturalidade possível.

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A mesma atitude deve ser tomada caso o envolvido seja seu superior. “Tanto faz se é o chefe, o presidente da República ou o Papa, tem que falar”, ressalta a consultora.

Mas se você avisou e a pessoa reagiu de uma forma grosseira, não mude sua atitude. “Não tem porque a pessoa se irritar, até porque isso pode acontecer com todo mundo. Mas se a pessoa não reagiu bem, tem que continuar agindo com naturalidade. Se for o caso, até se desculpe, mas tem que fazer a sua parte”, afirma.