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SÃO PAULO – O comércio registrou a abertura de 297.157 vagas de trabalho em 2009, o que significa que 30% das vagas geradas na economia brasileira foram ocupadas por comerciários no ano passado, segundo estudo realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgado na terça-feira (25).
Apesar de representativos, esses profissionais recebem os menores rendimentos médios, perdendo apenas para trabalhadores dos serviços domésticos.
Remuneração
A remuneração média dos ocupados no setor do comércio situou-se entre R$ 625, em Recife, e R$ 1.078, no Distrito Federal. Em São Paulo, o valor médio é de R$ 1.057, segundo os dados abaixo:
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Rendimento médio dos comerciários em 2009 | |
---|---|
Região Metropolitana | Valor Médio |
Distrito Federal | R$ 1.078 |
São Paulo | R$ 1.057 |
Belo Horizonte | R$ 1.022 |
Porto Alegre | R$ 1.008 |
Salvador | R$ 787 |
Recife | R$ 625 |
Fonte: Dieese |
Na comparação entre os profissionais com carteira assinada e os sem formalização, os comerciários registrados apresentaram rendimentos superiores aos não registrados em todas as regiões pesquisadas. No Distrito Federal, os profissionais com emprego formal tiveram rendimento médio de R$ 947, contra R$ 733 do profissional informal.
Sobre a jornada de trabalho
A extensa jornada de trabalho é considerada um dos principais problemas do setor. Em 2009, o comércio registrou a maior jornada média semanal praticada em quase todas as regiões metropolitanas pesquisadas, em comparação com os demais setores de atividade.
Para se ter uma ideia, apenas na construção civil, na região de Salvador, as jornadas médias se igualaram. A maior jornada média foi registrada em Recife, com 49 horas, e a menor, em Salvador e Belo Horizonte, de 44 horas semanais.
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O comércio continua sendo, entre todos os setores da economia, o segmento que apresenta a maior proporção de profissionais que praticam jornadas médias acima da máxima permitida de 44 horas semanais.