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SÃO PAULO – Revelando a persistência da fragilidade no mercado de trabalho brasileiro, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou há pouco a sua Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, que revelou que o emprego na indústria recuou 1,7% em relação ao primeiro mês de 2003, acumulando queda de 0,7% no últimos doze meses. Já na comparação com dezembro do ano passado, foi verificada uma leve expansão de 0,2%.
Emprego na indústria de São Paulo sofreu forte retração
O emprego na indústria paulista sofreu forte retração de 2,2% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2003, levando a Região Sudeste a apresentar recuo de 1,7%. As principais causas desse fraco desempenho foram a redução de postos de trabalho sobretudo nas indústrias gráfica e de vestuário.
Vale lembrar que 11 dos 14 locais pesquisados apresentaram quedas no emprego industrial nessa mesma comparação. Do lado positivo, apenas Minas Gerais (2,0%), o conjunto das regiões Norte e Centro-Oeste (1,4%) e o Paraná (0,4%) apresentaram criação de novos empregos, impulsionados por alimentos e bebidas, setor que alcançou crescimento de 14,1%, 2,5% e 9,9%, nos respectivos locais.
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Onze dos 18 setores analisados mostraram retração
Na análise por setores, onze dos dezoito setores industriais pesquisados mostraram retração no emprego, com o setor têxtil liderando as perdas, ao recuar 13,9%, seguido pelo de papel e gráfica, com queda de 7,7% e pelo têxtil, que apresentou variação negativa de 5,8%.
Do lado positivo, destaque para as contratações do segmento de alimentos e bebibas, cujo número de empregos cresceu 2,6%. A análise da pesquisa do IBGE revela, assim, que o fraco desempenho econômico segue penalizando o setor produtivo, levando ao fechamento de postos de trabalho na indústria brasileira.