Com demissões e cortes em bônus para funcionários, Wall Street promove seus ajustes

Executivos mais importantes devem ter suas premiações por resultados reduzidas em 70%, afirma consultoria

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SÃO PAULO – Demissões, rendimentos menores. A recessão bate à porta da economia norte-americana e nem mesmo os executivos mais importantes têm escapado ilesos dos efeitos da crise.

De acordo com a consultoria Johnson Associates, os executivos do topo das empresas de Wall Street terão seus bônus reduzidos em até 70%, ao passo em que os outros funcionários enfrentarão redução média entre 10% e 45% em suas recompensas por resultados.

Um dos motivos para a discrepância entre os valores está a pressão política cada vez maior sobre os rendimentos dos executivos, a quem grande parte da culpa pela atual crise é atribuída. Entre as contrapartidas exigidas pelo governo dos EUA, para que as companhias participem dos planos de ajuda, estão a remoção de cláusulas de abonos especiais.

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Demissões

Para os consultores, funcionários de empresas cujos rendimentos não são obrigatoriamente divulgados ao mercado deverão sofrer reduções menores. Embora a magnitude da redução esteja próxima de patamares anteriormente verificados em momentos recessivos, os analistas chamam a atenção para uma diferença importante – as dificuldades devem permanecer semelhantes em 2009.

Somente os bancos Citigroup e o Goldman Sachs devem iniciar demissões previstas de 12 mil funcionários, a fim de reduzir custos e enfrentar a crise financeira. Segundo a agência Bloomberg, os trabalhadores já começaram a ser notificados pelas instituições de sua saída.