Colunista conta o maior erro de sua carreira (e que você provavelmente já cometeu)

Erro é extremamente comum com quem está começando a própria carreira

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – A colunista do site Business Insider Jenna Goudreau conta que um dia após ter se formado na faculdade, recebeu uma ligação de um gerente de contratações. Ela estava fazendo entrevistas para empregos há semanas e esse era o que queria.

Ela ouvia atentamente enquanto a recrutadora fazia a oferta e explicava os benefícios. O salário não era grande coisa, mas Jenna estava começando por baixo e era exatamente aquilo que esperava. Sem hesitar, ela aceitou o emprego e ficou muito feliz com o que havia acabado de acontecer.

Apenas meses ou até anos depois que ela percebeu que tinha cometido um erro terrível: não tinha negociado o salário. Não tinha refletido nem um minuto para repensar a oferta e com isso ficou presa em um ponto de partida baixo em meio a uma forte recessão.

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Jenna comenta que não é a única que cometeu esse erro. De acorco com uma pesquisa da empresa Career Builder dos EUA, 49% dos trabalhadores nos EUA aceitam a primeira oferta de salário que é feita. E isso deve ser ainda mais provável quando se trata do primeiro emprego, uma vez que a mesma pesquisa viu que funcionários com menos de 35 anos negociam menos ainda.

Enquanto perder um pouco de dinheiro não parece ser algo tão importante, isso acaba fazendo muita diferença no longo prazo. De acordo com uma análise feita pela empresa salary.com, profissionais que negociam seu holerite incialmente e renegociam ao longo dos anos tendem a receber cerca de US$ 1 milhão a mais do que aqueles que não negociam ao longo dos anos.

Isso não quer dizer que você está acabado se não negociar. Jenna conta que após ser mais assertiva nos últimos anos, conseguiu ganhar terreno. E é claro que nada garante que será oferecido mais dinheiro caso a pessoa faça o pedido, no entanto, é importante tentar.

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