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SÃO PAULO – Há pouco tempo, a prática do chamado coleguismo era essencial para quem quisesse ter sucesso dentro da empresa. Contudo, com a competição cada vez mais presente dentro das organizações, cabe a pergunta: ainda há espaço para o coleguismo?
De acordo com o headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Rômulo Machado, a falta de coleguismo é mais comum entre os mais jovens, que são mais ansiosos para a conquista de uma nova posição.
Contudo, alerta o especialista, a falta de coleguismo pode ser bastante prejudicial à carreira, na medida que atrapalha o networking, impacta na produtividade, já que o trabalho geralmente é interdependente, e diminui as chances de promoção.
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“As pessoas, às vezes, esquecem que os resultados dentro de uma empresa são medidos pela equipe e não só pelo trabalho individual”, ressalta.
Coleguismo
Ainda segundo Machado, coleguismo é pensar no bem da organização como um todo, pensar no bem da equipe e não somente no trabalho individual.
Na opinião dele, as empresas devem trabalhar para que o coleguismo seja uma prática diária. Para isso, sugere, é importante que os líderes deixem claro a importância do trabalho em equipe, que haja transparência na comunicação e diálogo constante.
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“A competição na empresa é saudável, mas deve se atentar para que não se ultrapasse os limites”.