CNT/Sensus: parcela dos que acreditam em melhora na renda sobe para 61,6%

Índice é 5 p.p. maior que o da pesquisa anterior, de setembro, quando 56,6% esperavam melhora nos próximos seis meses

Evelin Ribeiro

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SÃO PAULO – Para 61,6% dos brasileiros a renda mensal aumentará nos próximos seis meses. Isso é o que indica a 99ª Pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta segunda-feira (23). Esse índice é 5 pontos percentuais maior que o da pesquisa anterior, publicada em setembro, quando registrou 56,6%.

A pesquisa mostra também que 26,5% das pessoas esperam que a renda permaneça igual no próximo semestre. Outros 7,3% estão mais pessimistas e acreditam que os rendimentos vão cair no período.

Quando o assunto é emprego, a expectativa é que a situação ficará melhor, já que 62,9% aguardam um resultado positivo. O índice subiu 3,3 p.p. frente a pesquisa anterior. Para 21,5%, a situação de empregabilidade se manterá igual, ao passo que 10,1% acreditam que a situação ficará pior nos próximos seis meses.

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Expectativas: educação, segurança e saúde

A avaliação da educação também apresentou melhora frente a setembro, considerando os mais otimistas. O índice dos que acreditam que haverá melhora subiu de 57,9% para 62,5%. O número de pessoas que consideram que piorará caiu, de 10,9% para 9,7%. Para outros 24,1%, índice menor do que o da pesquisa anterior (27,2%), a situação permanecerá a mesma no próximo semestre.

Em segurança, a quantidade de pessoas que acreditam que haverá melhora subiu de 48,2% para 52,2%, e daqueles que acham que nada mudará foi de 27,9% para 24,8%. Porém, o índice daqueles que acreditam que haverá piora nos próximos seis meses subiu, indo de 19,1% para 19,6%.

A expectativa de melhora da saúde para os próximos meses, item também analisado na pesquisa, aumentou, passando de 53,8% para 55,3%. O percentual dos que pensam que ela piorará ficou praticamente estável, passando de 15,3% para 15,2%, bem como o índice dos que avaliam que a área permanecerá como está: 25,8% atualmente contra 26,7% em setembro.

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Situação atual

Considerando a situação atual, a pesquisa revelou que entre aqueles que consideram que a renda melhorou nos últimos seis meses houve variação positiva, frente aos resultados da pesquisa anterior, de setembro.

A avaliação da renda apresentou leve melhora entre os dois levantamentos. Em setembro, 28,2% sentiram que a renda aumentou, ao passo que neste mês, 32,4% têm a mesma percepção. Outros 21,8% acreditam que a renda diminuiu nos últimos seis meses, número menor que os 24,0% registrados em setembro. O número daqueles que acreditam que a renda se manteve igual foi de 46,7% para 43,8.

Considerando o emprego, o número de pessoas que acreditam que houve melhora no cenário cresceu, passando de 36,5% em setembro para 45,8% neste mês. O índice de piora caiu 8,9 p.p., indo de 33,3% para 24,4%. O número daqueles que acreditam que a situação ficou igual nos últimos seis meses teve ligeira diminuição, de 27,8% para 27,5%.

A avaliação da educação apresentou leve melhora frente a setembro. O índice dos que acreditam que houve melhora subiu de 43,8% para 45,9. No entanto, o número de pessoas que consideram que piorou também aumentou, de 24,7% para 26,7%. Para outros 24,7%, índice menor do que o da pesquisa anterior (29,1%), a situação permaneceu a mesma.

Em segurança, a quantidade de pessoas que acreditam que houve melhora caiu de 24,7% para 22,5%, e daqueles que acham que nada mudou foi de 26,3% para 21,9. Enquanto isso, o índice de piora aumentou, indo de 46,9% para 53,5.

A avaliação da saúde, outro item analisado na pesquisa, foi vista com melhora por 25,5% dos entrevistados, contra 23,4% em setembro. O percentual dos que pensam que ela piorou passou de 49,4% para 47,7%. Já o índice dos que a avaliam como igual é de 25,3% atualmente, contra 25,1% em setembro.

Sobre a pesquisa

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) entrevistou 2 mil pessoas em 136 municípios nas cinco regiões do País entre 16 e 20 de novembro deste ano.