CNT/Sensus: parcela dos que acreditam em melhora na renda sobe para 56,6%

Esse índice é 3,2 p.p. maior que o da pesquisa anterior, quando 53,4% esperavam melhora nos próximos seis meses

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Para 56,6% dos brasileiros, a renda mensal aumentará nos próximos seis meses. Isso é o que indica a 98ª Pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta terça-feira (8). Esse índice é 3,2 pontos percentuais maior que o da pesquisa anterior, publicada em maio, quando registrou 53,4%.

A pesquisa mostra também que 29,4% das pessoas esperam que a renda permaneça igual no próximo semestre. Outros 9,3% estão mais pessimistas e acreditam que os rendimentos vão cair nos próximos seis meses.

Quando o assunto é emprego, a expectativa é que a situação ficará melhor, já que 59,6% aguardam um resultado positivo. O índice também subiu 3,2 p.p. frente a pesquisa anterior. Para 22,5%, a situação de empregabilidade se manterá igual, ao passo que 12,4% acreditam que a situação ficará pior nos próximos seis meses.

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Expectativas: educação, segurança e saúde

Já a avaliação da educação apresentou piora frente a maio, considerando os mais otimistas. O índice dos que acreditam que haverá melhora caiu de 58,6% para 57,9%. Porém, o número de pessoas que consideram que piorará também caiu, de 11,9% para 10,9%. Para outros 27,2%, índice maior do que o da pesquisa anterior (26,6%), a situação permanecerá a mesma no próximo semestre.

Em segurança, a quantidade de pessoas que acreditam que haverá melhora subiu de 47,6% para 48,2%, e daqueles que acham que nada mudará foi de 25,8% para 27,9%. Enquanto isso, o índice daqueles que acreditam que haverá piora nos próximos seis meses caiu, indo de 23% para 19,1%.

A expectativa de melhora da saúde para os próximos meses, item analisado na pesquisa, caiu, passando de 54,9% para 53,8%. O percentual dos que pensam que ela piorará passou de 15,7% para 15,3%. Já o índice dos que a avaliam que a área permanecerá como está é de 26,7% atualmente, contra 26,6% em maio.

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Situação atual

Considerando a situação atual, a pesquisa revelou que entre aqueles que consideram que a renda melhorou nos últimos seis meses não houve grandes variações, frente aos resultados da pesquisa anterior, de maio.

A avaliação da renda apresentou leve piora entre os dois levantamentos. Em maio, 28,7% sentiram que a renda aumentou, ao passo que neste mês, 28,2% têm a mesma percepção. Outros 24% acreditam que a renda piorou nos últimos seis meses, número menor que os 27,5% registrados em maio. O número daqueles que acreditam que a renda se manteve igual cresceu de 42% para 46,7%.

Considerando o emprego, o número de pessoas que acreditam que houve melhora no cenário cresceu, passando de 32,3% em maio, para 36,5% neste mês. O índice de piora caiu 10,2 p.p., indo de 43,1% para 33,3%. O número daqueles que acreditam que a situação ficou igual nos últimos seis meses subiu de 22,5% para 27,8%.

Já a avaliação da educação apresentou leve melhora frente a maio. O índice dos que acreditam que houve melhora subiu de 43% para 43,8%, enquanto o número de pessoas que consideram que piorou caiu de 28,8% para 24,7%. Para outros 29,1%, índice maior do que o da pesquisa anterior (26,9%), a situação permaneceu a mesma.

Em segurança, a quantidade de pessoas que acreditam que houve melhora subiu de 22,6% para 24,7%, e daqueles que acham que nada mudou foi de 24,5% para 26,3%. Enquanto isso, o índice de piora caiu, indo de 52,2% para 46,9%.

A avaliação da saúde, outro item analisado na pesquisa, foi vista com melhora por 23,4% dos entrevistados, contra 28,2% em maio. O percentual dos que pensam que ela piorou passou de 44,3% para 49,4%. Já o índice dos que a avaliam como igual é de 25,1% atualmente, contra 26,1% em maio.

Sobre a pesquisa

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) entrevistou 2 mil pessoas em 136 municípios nas cinco regiões do País entre 31 de agosto a 4 de setembro deste ano.