CNI: 46% acham que renda pessoal não mudará nos próximos seis meses

Segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor, outros 15% afirmaram que a renda vai diminuir

Ana Paula Ribeiro

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SÃO PAULO – De acordo com o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quinta-feira (20), 46% dos brasileiros acreditam que sua renda pessoal não vai mudar nos próximos seis meses, levando em conta a situação do País.

Segundo o levantamento realizado com 2.002 pessoas entre os dias 30 de novembro e 5 de dezembro, outros 40% crêem que a renda pessoal vai aumentar. Já os que disseram que ela vai diminuir somaram 15%.

Renda geral

Considerando a renda geral, 45% dos entrevistados disseram que ela não vai se alterar nos próximos seis meses, contra 31% que pensam que ela vai aumentar e 24% que acreditam que ela irá diminuir.

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Ainda conforme o levantamento, tanto o indicador da renda em geral quanto o de expectativa de evolução da própria renda registraram recuo, de 6,9% e 4,3%, respectivamente, na comparação com dezembro de 2006, e atingiram 109 pontos.

Contudo, os índices estão próximos à média para os meses de dezembro. O menor otimismo na comparação com o último mês de 2006 é, possivelmente, reflexo de uma percepção de queda na renda por conta da maior inflação nos últimos meses. Em relação a setembro, quando foi realizada a última pesquisa, ambos os índices mantiveram-se praticamente estáveis.

Aumento do desemprego

A pesquisa mostra também que 47% dos brasileiros crêem que o desemprego vai aumentar nos próximos seis meses, enquanto 29% afirmaram que vai diminuir e outros 24%, que não vai se alterar.

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Na análise por regiões, os moradores do Sul demonstraram ser os menos otimistas, com 55% deles declarando que o desemprego vai aumentar.

Por outro lado, o Sul concentra, junto com o Sudeste, o maior número de entrevistados que afirma que o desemprego vai diminuir (30% em cada região). Já os moradores do Norte/Centro-Oeste são os que mais acreditam que a situação não deve se alterar (29%).

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney