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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta quinta-feira (15) que a proposta de reajuste salarial dos deputados vá entrar na pauta de discussões da Mesa Diretora da Casa até o final deste mês.
Segundo ele, o assunto não cabe no atual momento. “Qualquer parlamentar tem todo o direito de dar sua opinião. Mas reforço que esse assunto não está em pauta e não pretendo colocá-lo em breve”, disse Chinaglia.
O segundo-secretário da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), havia dito nesta manhã que a Mesa Diretora deverá apresentar, até o final do mês, um projeto de resolução propondo o aumento salarial dos parlamentes – dos atuais R$ 12.800,00 para R$ 16.500,00 – e a verba de gabinete para cada um dos 513 deputados de R$ 50.000,00 para R$ 65.000,00. Esse reajuste seguiria a inflação dos últimos quatro anos (28,5%).
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Aumento é promessa de campanha
Durante a sua campanha para a presidência da Câmara, Chinaglia incluiu em suas propostas a do reajuste imediato dos vencimentos dos parlamentares.
Nesta quinta-feira, Chinaglia negou que esteja sendo pressionado a conceder o reajuste. Entretanto, a pressão é quase palpável. O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado Nárcio Rodrigues (PSDB-MG), se mostrou favorável à proposta de Ciro. “Eu sou a favor de que possamos construir a correção inflacionária”, disse ele.