CFA Institute aprova 49 mil candidatos em junho

Na avaliação global, a associação de profissionais de investimento aprovou 43% dos 115.027 candidatos; brasileiros inscritos representavam 680 candidatos

Eliane Quinalia

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SÃO PAULO – O número de candidatos aprovados nos exames do CFA Institute de junho foi de 49 mil pessoas. O resultado, divulgado na quinta-feira (18), já é considerado um dos melhores da história do programa, que contou com a participação de 680 candidatos brasileiros na avaliação – 6% mais que no último ano.

Os exames de 2011 foram realizados em 266 centros de testes em 189 cidades em todo o mundo, incluindo São Paulo.

Para o diretor administrativo de educação do CFA Institute, Tom Robinson, os resultados apresentados estão em conformidade com a história recente do exame, que possui apenas dez anos de atuação. “Ao invés de uma pontuação de aprovação, as taxas de aprovação são baseadas em um processo de normalização que considera o conhecimento necessário a cada candidato para exercer a profissão“, explica.

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Resultado mundial
Na avaliação global, a associação de profissionais de investimento aprovou 43% dos 115.027 candidatos que se submeteram ao teste, ou seja, 49 mil profissionais.

De acordo com o CFA, neste quesito, a taxa global de aprovação do Nível I foi de 39%, enquanto que no Nível II o número registrado foi de 43%. Já no Nível III, dos 22.784 profissionais que realizaram o exame para receber a designação CFA, cerca de 51% foram aprovados.

“É estimulante ver o crescimento do número global de candidatos inscritos para o Programa CFA, apesar da volatilidade dos mercados, após a crise financeira mundial”, afirma o presidente e CEO do CFA Institute, John Rogers.

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Para ele, os fatores que impulsionam o aprofundamento da educação financeira são o desejo de desenvolvimento pessoal na carreira e a crescente demanda do mercado por profissionais de investimento qualificados.

Os exames
Para receber a certificação em questão, os candidatos devem passar sequencialmente por três provas de seis horas – estas, avaliadas como uma das mais rigorosas na profissão de investimento.

Para se preparar para cada nível, os candidatos relatam gastar, em média, mais de 300 horas de estudo. A demora para passar nos três exames necessários costuma ser de quatro anos.

O exame do Nível I é oferecido duas vezes por ano, enquanto as provas do Nível II e Nível III são realizadas uma única vez. Atualmente, mais de 137 centros de estudo atuam em conjunto com o programa no mundo. São exemplos desta parceria a Saïd Business School da Universidade de Oxford, a Johnson School da Universidade de Cornell, bem como o Insper (SP) e a PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), no Brasil.