CEOs em Israel terão salários atrelados aos de seus funcionários

País não é o único que acredita que os diretores executivos ganham demais, segundo a Harvard Business Review

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – Na semana passada, Israel aprovou, por unanimidade, uma lei que limita os pagamentos aos CEOs das empresas do país a 44 vezes o menor salário de cada uma delas. Qualquer valor acima deste será submetido a impostos mais altos.

A lei escrita pelo ministro das finanças do país foi bem aceita tanto pela situação política quanto pela oposição, mas os bancos foram contra. De acordo com o The Guardian, a Associação Bancária do país disse que a lei poderia prejudicar as relações trabalhistas no setor financeiro, e uma porta-voz afirmou que possivelmente enviará um apelo à Suprema Corte do país.

Enquanto isso, segundo a Harvard Business Review (HBR), os altos salários de CEOs são motivo de discórdia em muitas partes do mundo – e muitas vezes são vistos como um dos principais motivos para a desigualdade social em si.

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No Brasil, de acordo com uma pesquisa de 2015 da Michael Page, presidentes de empresas de grande porte ganham, anualmente, cerca de R$ 889.180, somando bônus e incentivos. Uma pessoa que recebe salário mínimo, de R$ 880, fica com R$ 11.440 contando o 13º – quase 78 vezes menos. Nos Estados Unidos, a diferença é de 354 vezes.

Abaixo, um vídeo da HBR explica por que CEOs ganham tanto a mais, e mostra que as pessoas ao redor do mundo dividem opiniões sobre o que seria o pagamento justo.

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney