CEOs e CFOs estão otimistas com a economia no próximo ano

Ao analisar o mercado de trabalho, 83,8% dos entrevistados acreditam que a taxa de desemprego deve diminuir

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – Uma pesquisa realizada pela PageGroup, empresa de recrutamento no Brasil e na América Latina, revelou que os CEOs (Chief Executive Officer), CFOs (Chief Financial Officer), diretores e gerentes estão otimistas em relação ao desempenho de alguns dos principais indicadores macroeconômicos no próximo ano, como taxa Selic, inflação, câmbio, PIB e índice de desemprego.

Ao analisar o mercado de trabalho, 83,8% dos entrevistados acreditam que a taxa de desemprego deve diminuir ou se manter em relação a 2012. Quando questionados sobre a inflação, 58,4% afirmaram que ela deve ser mantida, enquanto 11,7% acreditam que deve diminuir com relação a 2012 e 29,9% disseram que a taxa deve aumentar.

Sobre a Selic, taxa básica de juros, 31,6% apostam que deve cair. Outros 52,2% entendem que a taxa deve manter-se na mesma posição e apenas 16% acreditam em um aumento da taxa. Segundo o estudo, estes números podem ser explicados pelo fato da maioria das pequenas e médias empresas ter capital nacional, o que ainda evidencia que o mercado interno e a falta de relação corporativa no exterior proporcionam a elas uma perspectiva mais otimista do cenário.

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Em relação ao câmbio, 66,5% apostam na estabilidade da cotação em torno de R$ 2,00. Já 20,4% disseram que deve haver uma valorização, contra 13,1% que acreditam na desvalorização.

Já sobre o PIB (Produto Interno Bruto), 54,3% acreditam em aumento em relação a 2012. Outros 34,3% apostam na estabilidade, enquanto que apenas 11,4% acreditam na diminuição do lucro e, consequentemente, na desaceleração da economia do País.

Investimento
Por fim, a pesquisa revelou que quanto o assunto é investimento nas organizações. A maioria (55,7%) informou que planeja aumentar os investimentos em relação a 2012. Já 28,9% pretendem mantê-los e 15,4% pretendem diminuí-los.

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Comparando empresas nacionais e multinacionais, as nacionais planejam um maior investimento (57,5%).

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