CEOs acreditam serem mais qualificados para governar EUA a candidatos

Segundo estudo, 87% dos executivos americanos afirmam ser mais ou igualmente capazes para ocupar o cargo e apenas 34% discordaram

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Uma pesquisa feita com os CEOs americanos revela que a maioria deles acredita ser mais qualificada para presidente do País do que os próprios candidatos com histórico político. Segundo o Instituto KornFerry Polll, realizador do estudo, 87% dos executivos afirmam ser mais ou igualmente capazes para ocupar o cargo e apenas 34% discordaram.

No entanto, apesar dos CEOs acreditarem nesse potencial, a maioria recusaria ser o presidente dos Estados Unidos: 74% responderam não à pergunta e apenas 26% abraçaria o desafio.

Cerca de 56% dos líderes empresariais também afirmaram que a tarefa de comandar o País e manter a confiança dos eleitores é mais difícil do que manter o apoio dos acionistas, sócios e diretores-executivos.

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Competências para o cargo
A pesquisa também perguntou aos entrevistados quais competências o presidente dos Estados Unidos deve ter para uma governança eficácia. Quase 80% deles afirmaram que “negociação e compromisso” é essencial para o cargo. Também, “entender os outros” e “gestão de conflitos” fazem parte das atividades mais difíceis de desenvolver.

Quando perguntados se qualquer candidato presidencial (independente de partido) possui as competências necessárias para criar um espírito “bipartidário” na capital do País, um terço deles responderam que “só alguém com capacidade de negociação excelente” seria capaz de tal realização. Aproximadamente o mesmo índice respondeu que o Congresso só se move de acordo com interesses de partidos políticos.

“Se você é o CEO de uma empresa multinacional ou o presidente dos Estados Unidos, as competências fundamentais da boa liderança normalmente dependem da capacidade de lidar com a ambiguidade, construir equipes eficazes e motivar os outros em direção a uma visão comum”, disse a presidente da Korn / Ferry, Ana Dutra.