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SÃO PAULO – As centrais sindicais brasileiras reivindicam, para o próximo ano, que o salário mínimo do brasileiro aumente para R$ 420 e a tabela do Imposto de Renda seja reajustada em 7,7%, referente às perdas geradas pelo atual Governo.
Segundo o presidente da CUT, Arthur Henrique, a cada reajuste feito no salário mínimo, 47 milhões de trabalhadores são beneficiados. Para ele, deve ser estabelecida uma política de valorização permanente do mínimo, acima da inflação anual e independente de quem esteja no governo.
Salário mínimo
Dados do Dieese confirmam que o atual salário mínimo permite a compra de 1,92 cestas básicas, enquanto que o valor proposto aumentaria o poder de aquisição para 2,3 cestas.
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Para o presidente da CUT, a valorização do salário mínimo deverá ser de longo prazo, para que atinja o padrão de compra previsto na Constituição. “Para nós, um salário mínimo cada vez mais digno é uma ferramenta poderosa para o crescimento econômico e a distribuição de renda”.
Imposto de Renda
Outro ponto que deveria ser mudado, segundo a CUT, é a tabela de cobrança do Imposto de Renda, para que aumente o teto dos isentos e se crie alíquotas diferenciadas para os não-isentos.
De acordo com o presidente da Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), Salim Reis, é injusto que um trabalhador que ganhe R$ 1.300 tenha que descontar 15% para o IR. “Vamos cobrar do governo uma tabela progressiva de correção do Imposto de Renda, para avançarmos e repormos perdas que chegaram a 40% no governo Fernando Henrique Cardoso”.