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Centrais sindicais cobram correção da tabela do IR em manifestação nesta terça

Haverá uma concentração no vão livre do Masp, às 10h30; em seguida, acontecerá uma passeata até o TRF, na Avenida Paulista

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SÃO PAULO – As centrais sindicais farão manifestações em diversas cidades brasileiras nesta terça-feira (18) para cobrar a correção da tabela do Imposto de Renda e o salário mínimo de R$ 580.

Na cidade de São Paulo, haverá uma concentração no vão livre do Masp, às 10h30, seguida por uma passeata até o TRF (Tribunal Regional Federal), também na Avenida Paulista. Participam dos atos Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil),

Acordo
Depois de manter a política de correção anual da tabela do IR, o benefício previsto em lei terminou no ano passado.

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Segundo a Força Sindical, no acordo entre as Centrais Sindicais e o governo, estava previsto que a correção da tabela do imposto seria revista para 2011.

“É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar imposto de renda após os reajustes salariais do ano passado”, afirmou o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, mais conhecido como Paulinho.

De acordo com o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, dados da Receita revelam que o governo espera receber 24 milhões de declarações este ano.

Salário mínimo
Sobre o piso salarial, a UGT divulgou, nesta segunda, nota repudiando o reajuste para R$ 545.

“Sabíamos que não seria fácil suceder o presidente Lula no compromisso e vinculação com a classe trabalhadora brasileira, mas assinar o mínimo de R$ 545, que humilha os trabalhadores da ativa (que ainda sobrevivem com esse valor) e os aposentados e pensionistas é comprometer as iniciativas sociais do governo do presidente Lula”, diz o comunicado.

Também por meio de nota, o presidente da CGT e do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores de Tecnologia da Informação), Cláudio Ahrens, se contrapôs ao novo reajuste do mínimo.

“Atualmente, embora com os avanços significativos, o salário mínimo está ainda muito aquém do ideal. Ele representa apenas 42% do valor de 1940, quando foi criado por Getúlio Vargas, e está muito longe do valor de referência criado pelo Dieese (R$ 2.140). Existe ainda uma distorção, não percebida pela grande maioria, que precisamos equacionar: o piso constitucional, isto é, o salário mínimo, é 53 vezes menor do que o teto, o salário dos ministros do STF”, afirmou, em comunicado.

Outras manifestações
As centrais sindicais também orientam que, além da manifestação na Avenida Paulista, as seções estaduais, confederações, federações e os sindicatos filiados promovam atos públicos, passeatas, assembleias e outras ações para marcar a data.

As entidades já encaminharam um pedido de audiência à presidente Dilma Rousseff.