Cenário aponta lacuna entre ensino e mercado. Como superar isso?

Quem deseja ocupar vagas destinadas aos talentos deve formar o próprio currículo, sem contar tanto com a graduação

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – As universidades brasileiras, em determinados cursos de graduação, pecam em um ponto forte: não investem em mostrar o mercado de trabalho, na prática, para os estudantes universitários.

Diante deste cenário, e do fato das novidades num mercado tão competitivo e acirrado sequer chegarem aos bancos universitários, antes dos estudantes se formarem, é preciso que o futuro profissional seja o próprio encarregado pela sua formação.

Empresas esperam mais

Ao invés de somente bons técnicos e conhecimento, as empresas querem uma pessoa que seja criativa, flexível, competente e que ainda tenha uma noção prática, o que é difícil de se encontrar atualmente.

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“As mudanças são tão hábeis e diversas que nem sempre chegam ao conhecimento dos recém-formados. Dessa forma, ao se candidatarem para os programas de trainees são surpreendidos com questões, dinâmicas, jogos empresariais, ou seja, atividades que não fazem parte da grade da maioria dos cursos”, disse a psicóloga Maria Paula Bartolozzi Astraukas.

Corra atrás!

Os futuros profissionais devem montar seu próprio currículo, o qual deve ir além das atividades oferecidas pela universidade. Nada adiantará saber teorias, sendo que não existe certo conhecimento prático e postura voltada às capacidades de envolvimento, criatividade e características de liderança.

Por isso, para que você se torne um talento diante de um mercado que percebe escassez desse tipo de profissional, é preciso que você busque os cursos que facilitarão a busca por novas oportunidades na área em que você deseja atuar.