Celular: profissional deve tomar cuidado para não cometer gafes

Exibir toques musicais ou interromper reuniões são atitudes que acabam prejudicando imagem e demais colegas

Ana Paula Ribeiro

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SÃO PAULO – Com mais de 102 milhões de assinantes ativos no Brasil, o telefone celular se popularizou de tal forma que muitas pessoas simplesmente não conseguem se desgrudar de seus aparelhos e até já os utilizam em lugar da linha fixa como meio de comunicação, tanto na vida pessoal como profissional

Para quem trabalha fora, o celular se torna um grande auxiliar no agitado dia-a-dia, seja para facilitar os contatos com clientes, chefes ou colegas, seja para manter a pessoa em contato com a família ou ainda para resolver questões práticas, como marcação de consultas médicas, por exemplo. Esse caráter prático e útil, no entanto, leva ao uso exagerado do aparelho, que acaba perturbando o ambiente de trabalho. Veja algumas das gafes que devem ser evitadas, para o bem do seu vizinho de mesa.

Atenção ao volume…do toque musical e da fala

Com tanta variedade em ringtones (toques musicais dos celulares), às vezes é difícil resistir à tentação de adquirir um novo. Isso não quer dizer, porém, que você deve ficar exibindo, em alto volume, o toque da sua banda preferida ou o hino do seu time de coração. Para escapar desse deslize, coloque o aparelho no modo vibra call, mais discreto.

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Mesmo assim, carregue sempre o celular com você, ainda mais se for ficar muito tempo fora, em horário de almoço, por exemplo. Ninguém é obrigado a atender suas chamadas, e se por acaso alguma delas for urgente, você não poderá reclamar que não a recebeu. Essa regra pode ser quebrada somente quando for participar de reuniões, palestras ou congressos, representando a empresa.

Caso vá atender o telefone perto de outras pessoas, fique atento ao tom de voz e ao modo como se comunica. Falar aos berros ou demonstrar emoção pode distrair e até incomodar os outros que estão ao seu lado (a não ser que não compartilhe seu espaço com mais ninguém na empresa, o que na maioria das vezes não acontece).

Se for um assunto mais sério, procure um lugar mais reservado para conversar. Mas não transforme essa atitude em hábito, ainda mais se for assunto particular, pois pode demonstrar que você não dá tanta preocupação a seu trabalho, além de se tornar uma espécie de “ladrão de tempo”, afetando a sua produtividade.

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Para quem aderiu ao bluetooth (dispositivo que permite atender e receber chamadas sem o aparelho), todo cuidado é pouco, pois começar a gesticular loucamente pode ser um tanto incômodo para quem está perto.

Sem interrupções

Essa dica vale não só para quem já está trabalhando como também para quem está disputando uma vaga (ou para quem freqüenta lugares públicos, como cinemas e teatros): mantenha o celular desligado se for participar de uma entrevista de emprego, reunião, congresso ou palestra. Ao interromper uma conversa ou sair da sala para atender ao telefone, você demonstra falta de interesse (e respeito) pelo interlocutor.

Se, eventualmente, estiver esperando alguma ligação importante, avise e, quando for atender, peça licença. É recomendável, nesse caso, deixar o aparelho no modo silencioso.

A orientação também é válida em um almoço de negócios, mesmo se a situação for mais informal, já que os demais convidados não vão querer se transformar em espectadores do seu bate-papo.

Por fim, é importante mencionar que, seja qual for o momento, coloque-se no lugar do outro: será que a atitude que estou tomando não vai prejudicá-lo ou atrapalhá-lo? Gostaria que isso acontecesse comigo? Quando nos relacionamos socialmente – o que inclui a vida profissional – certas regrinhas de convívio e uma certa dose de delicadeza e respeito são necessárias.

Ana Paula Ribeiro

Jornalista colaboradora do InfoMoney