Carreiras: você sabe quais os efeitos da informalidade?

Segundo pesquisa, mais da metade de trabalhadores urbanos da AL são informais; prática prejudica sociedade, e seu salário!

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – De acordo com estudo realizado pelo Bird (Banco Mundial) e divulgado na quarta-feira (23), mais da metade (54%) das pessoas que exercem algum tipo de atividade econômica, nas regiões urbanas da América Latina, são informais (trabalham por conta própria ou sem carteira assinada). E, por mais que você não esteja nesta estatística, isso o afeta diretamente.

Isso porque, segundo conclusão do banco, o alto nível da informalidade na América Latina é um sinal de falha das instituições governamentais, o que restringe as oportunidades de crescimento dos países e atinge o bem-estar social. Mas os efeitos vão além dos prejuízos à sociedade.

Afeta os salários

O estudo “Informalidade: saída e exclusão” sugere a redução da informalidade a partir de medidas de incentivo ao trabalho formal, como redução de tarifa e oferta de benefícios para quem optar pela legalização dos negócios.

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“Um ambiente mais propício aos investimentos permitiria a ampliação das empresas formais e o pagamento de salários mais altos, tornando a informalidade menos atrativa”, disse o economista-chefe do Bird para AL e Caribe, Guillermo Perry.

Além da redução dos salários, a informalidade ainda faz com que o país não cresça, o que significa menos oportunidades de emprego sério e com todos os direitos garantidos por lei a quem não cai na ilegalidade.

Riscos à sociedade

Uma das fontes mais fortes do emprego informal no Brasil está relacionada à venda de produtos piratas. E a população brasileira já relaciona este tipo de prática ao crime organizado, segundo a pesquisa “O consumo dos produtos piratas no Brasil“, realizada pela Fecomercio-RJ.

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O estudo apurou que, para 66% dos entrevistados, os produtos piratas trazem conseqüências negativas e, para 70%, a pirataria está ligada ao crime organizado.