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SÃO PAULO – Trabalhar em um “terceiro lugar”, além do escritório e do home office, é cada vez mais uma tendência mundial, segundo revela pesquisa encomendada pela Regus – empresa especializada em soluções para o ambiente de trabalho – e realizada pela ZZA Responsive User Enviroments.
No Brasil, de acordo com análise do diretor da Regus no País, Guilherme Ribeiro, não é diferente, sendo que o trabalho em um “terceiro local” já é realidade em grandes cidades, como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Brasília e Recife, sobretudo para profissionais das áreas de tecnologia, publicidade e vendas.
“É uma tendência nas grandes cidades, que sofrem com o trânsito, por exemplo (…) Além de ser mais produtivo do que o home office, que funciona por um período curto, visto que com o tempo a pessoa começa a perder o foco com distrações”, avalia Ribeiro.
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Empresas
Para as empresas, destaca o CEO da Regus, Mark Dixon, o trabalho em “terceiros lugares” reduz custos, burocracia com imóveis, além de viabilizar o uso flexível de recursos sob demanda e manter uma imagem eficiente e profissional. “Comercialmente, trata-se ainda de uma tendência que torna o trabalho produtivo e estimulante”.
A autora do relatório, a professora e antropóloga Ziona Strelitz, concorda e lembra que a alternativa também é importante para reter talentos.
“As condições atuais da sociedade, da economia, aliados ao desenvolvimento da tecnologia criam novas oportunidades para todos e impõem novos paradigmas para as organizações. Atrair e manter talentos é um dos maiores desafios de qualquer empresa nos dias de hoje. A opção de trabalhar m outros locais melhora a qualidade de vida dos profissional”, diz a antropóloga.
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Quem são os profissionais de “terceiro lugar”?
De modo geral, os chamados “terceiros lugares” abrangem centros empresariais, clubes, bibliotecas e áreas informais, como lanchonetes e cafeterias, por exemplo.
Ainda conforme o estudo, 52% dos profissionais que trabalham em um “terceiro lugar” em todo o mundo usam centros empresariais em tempo integral ou durante uma parte do tempo, sendo que 72% dos adeptos desta forma de trabalho passam três dias ou mais por semana no seu centro empresarial favorito ou outro “terceiro lugar”. Dos usuários de “terceiros lugares”, 70% consideram esses ambientes mais produtivos do que os locais informais.
No que diz respeito ao perfil desses profissionais, o levantamento aponta que os “migrantes digitais” – pessoas que utilizam um “terceiro lugar” com frequência – são de todas as idades, não existindo uma relação entre a faixa etária e a preferência por este tipo de trabalho.
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Dentre os motivos que fazem com que estas pessoas prefiram trabalhar em um “terceiro lugar”, um local próximo e conveniente foi citado por 73% dos entrevistados.