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SÃO PAULO – A célebre frase “o difícil não é chegar ao topo, mas sim se manter nele” já rodou gerações e transitou por todos os ambientes possíveis.
Ocupar um cargo de liderança, por exemplo, para quem sempre se mostrou pró-ativo e empenhado nas funções de liderado, pode ser um tanto assustador em um primeiro momento.
“Essa situação é muito comum entre médicos que me procuram. Eles dizem não estar preparados para uma posição de chefia que, por opção ou acaso, passaram a desempenhar”, afirma o sócio-diretor da empresa de inteligência em gestão Relatom, Marcelo Maulepes.
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“Embora muitos exerçam função de liderança técnica, conduzindo uma equipe de cirurgia, um corpo clínico ou mesmo uma equipe de plantão, a realidade é muito diferente quando se está no topo da hierarquia de uma operadora de saúde ou hospital”, completa o especialista.
Detalhes
Durante as conversas com os empresários dos mais variados setores, Maulepes pôde fundamentar três princípios básicos para os profissionais detentores de cargos de liderança. São eles:
- Princípio da congruência: qualquer liderança eficaz começa sempre pela congruência no pensar, falar e agir;
- Princípio da comunicação: o líder eficaz sabe escutar e cultiva a cultura de feedbacks com seus funcionários, isto é, valoriza o sentimento dos outros no ambiente em que está inserido;
- Princípio da dedicação: a liderança de resultados é abnegada, isto é, estuda as reais necessidades de seus liderados e da organização e sabe como conciliá-las. Empresas são constituídas por pessoas, e não é possível obter resultados sustentáveis sem elas.
“Para se ajustar à função de liderança, é necessário um esclarecimento de seus pontos fortes e o desenvolvimento dos seus pontos fracos, para que seja mais fácil se adaptar aos contratempos que invariavelmente vão surgir”, diz Maulepes.