Carreira: será que não está na hora de mudar para fugir do comodismo?

A rotina e as tarefas cotidianas, após um tempo sendo repetidas, acabam por se tornar atividades automáticas

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SÃO PAULO – O comodismo pode se tornar o pior inimigo dos profissionais, independentemente da idade ou da área de atuação que se encontram. Uma pesquisa realizada pela consultoria Korn/Ferry, com 365 empresas da América Latina, sendo 157 delas no Brasil, em 2009, verificou que 69% dos executivos-chefes gostariam de mudar o ramo de negócios em que atuam. 

“Mudar, seja como e onde for, foge ao usual. É preciso agir diferentemente do que estamos acostumados, e isso demanda um gasto de energia além do que estamos dispostos a despender. Assim, chegamos a um nível de comodismo do qual sair parece pior do que continuar onde estamos, mesmo que insatisfeitos com a situação”, afirma o consultor e diretor da Sociedade Cre Ser Treinamentos, Eduardo Shinyashiki.

De acordo com ele, a melhor solução encontrada para a insatisfação profissional e pessoal é a queixa, que normalmente é um sinal de desprazer com a vida que se leva.

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Está na hora de mudar!
Muitos pensam que fugir da rotina significa empreender algo extraordinário, iniciar novas empreitadas, mudar completamente o cotidiano, afirma o consultor. Entretanto, poucos gestos podem mudar as nossas vidas de maneira significativa.

“Grandes mudanças também são formas de se fugir da rotina, mas novas experiências podem surgir de pequenas atitudes, como pegar caminhos diferentes do que o de costume para o trabalho, levar alguém querido para jantar fora, andar a pé, observar a cidade. Faça o que você quiser fazer, viva como você quer viver, respeitando os limites dos outros e, principalmente, seus próprios limites”.

Entretanto, não existe uma regra que determine a hora certa de realizar essas mudanças, uma vez que todos os momentos das nossas vidas são passíveis de alterações. “Mudar significa optar por outra coisa que não a de sempre, e em todo e qualquer momento da nossa existência podemos optar por seguir novos caminhos, escolher novas opções e cabe somente a nós mesmos saber a hora de mudar”, explica Shinyashiki.

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Planejamento
O ponto de partida para a criação de um planejamento que possa alinhar o desejo à realidade é a sinceridade e o reconhecimento das atitudes que não estão nos favorecendo.

Deve-se definir o motivo de querermos mudar nossos atos e costumes. Assim que este plano estiver traçado, é chegada a hora de colocá-lo em prática, observa o consultor.

“Qualquer ato por nós praticado, sejam nossas atividades rotineiras e automáticas ou atitudes novas e de mudança, gera consequências positivas ou negativas. Muitas vezes, quando algo além da normalidade acontece, achamos que esse é o fim de nossa felicidade, ou até mesmo da vida, quando na verdade este momento ruim pode ser apenas uma oportunidade de transformamos nossa vida, nossa rotina e nós mesmos”, finaliza.