Carreira: mulheres são 8,5% em cargos executivos de grandes empresas

Segundo estudo, cargos de supervisão são negados às mulheres, o que piora em postos de decisões estratégicas

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Segundo o relatório da consultoria Ricol, Lasteryrie e Associés, divulgado na terça-feira (26), as mulheres que ocupam cargos em comitês executivos e administrativos em grandes companhias mundiais contabilizam 8,5%.

De acordo com o documento, os postos de supervisão de contas são negados às mulheres, fato que se agrava quando o cargo exige decisões estratégicas. A pesquisa foi realizada com as 100 maiores empresas de cada um dos seguintes continentes: América do Norte (92 dos Estados Unidos e 8 canadenses), Europa e Ásia.

Mulheres

Elas ocupam 15,8% dos cargos em empresas na América do Norte, ante 7,6% na União Européia e 2,1% na Ásia.

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Nos postos de controle, os índices são menores, o que é comprovado com o fato das mulheres ocuparem 9,3% destas posições na Europa e apenas 4,6% delas terem o poder de tomar decisões importantes, situação semelhante aos Estados Unidos e Ásia.

Europa

Dentro do continente europeu, a representatividade das mulheres nas grandes companhias é maior em países nórdicos (Suécia – 27%) e menor na Espanha (3,1%) e na Bélgica (1,8%).

Na Europa, a formação das executivas é mais aprimorada, já que 61% delas fizeram mestrado, enquanto este número é de 25,6% nos Estados Unidos, país em que a formação predominante é a de bacharel.