Carreira: jovem será mais afetado pela crise; veja como driblar situação!

Presidente do Trabajando.com afirmou que, com menos qualificação, jovens sofrerão com restrição de vagas

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Em sua passagem pelo Brasil, o presidente do portal de recrutamento on-line do Chile Trabajando.com, Juan Pablo Swett, afirmou que, com a crise, haverá uma tendência natural de diminuição do número de posições disponíveis no mercado de trabalho.

“A exigência para se contratar um candidato aumenta. Portanto, os jovens sentirão mais dificuldades para conseguir o primeiro emprego, uma vez que são menos qualificados”, afirmou ao InfoMoney.

O que fazer?

Questionado sobre o que o jovem profissional deve fazer para aumentar sua empregabilidade, diante dessa realidade, ele citou a procura por um trabalho durante a faculdade e a compreensão de quais são os requisitos que o mercado realmente está pedindo para a sua área de atuação.

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De acordo com ele, estão sendo exigidos cada vez mais dos jovens da América Latina a experiência em um trabalho anterior e a capacitação extracurricular (cursos de oratória, liderança, línguas etc).

Brasil: situação mais confortável

O principal entrave que os jovens da América Latina encontram, na opinião do presidente do portal, é exatamente a falta de experiência em um emprego anterior. Porém, nesse aspecto, o Brasil sai na frente de outras nações vizinhas.

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“Fora o Brasil, os outros países da América Latina não têm programas de estágio desenvolvidos. Por isso, o jovem chega ao mercado de trabalho sem experiência nenhuma”, afirmou. “Nos EUA e na Europa, os programas estão mais avançados”.

Em contrapartida, ele afirmou que os norte-americanos e europeus mais jovens sofrem com outro problema: nesses países, o custo para contratar um jovem com pouca experiência e uma pessoa com três, quatro, cinco anos de formado é o mesmo, o que diminui o interesse das companhias em contratar os recém-formados.

Profissões

Swett disse que as profissões mais saturadas no mercado de trabalho latino-americano são as de jornalismo, psicologia e arquitetura. Por outro lado, dentre as áreas que ele considera promissoras, as citadas foram as de tecnologia e saúde – nesse último caso, pelo fato de a população estar envelhecendo.