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SÃO PAULO – A diminuição, ou ausência, de locais para que as mães deixem seus filhos provoca um aumento na discriminação das mulheres no ambiente de trabalho, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (10) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Da mesma maneira, o relatório aponta que a existência de creches gratuitas ou a preços acessíveis é um fator decisivo para aumentar a participação da força de trabalho feminina e reter as mães de família no mercado de trabalho.
Exemplos a serem seguidos
Por conta disso, a Organização defende que os Governos, organizações de trabalhadores e instituições internacionais trabalhem para que existam mais postos de trabalho isentos de discriminação, sobretudo às mães.
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Neste sentido, a entidade cita alguns exemplos de auxílio, como o da Finlândia, que permite que os trabalhadores tenham pequenos períodos de ausência do trabalho para cuidar dos filhos menores de dez anos que estejam doentes.
Já na Grécia, algumas empregadas têm direito a duas horas livres e remuneradas por dia durante os dois primeiros anos após o nascimento dos filhos. Depois disso, têm direito a uma hora livre e remunerada por dia, nos dois anos seguintes. Caso as mulheres queiram, podem passar o direito aos pais das crianças.
No Brasil
No Brasil, a OIT também aponta algumas cláusulas previstas em acordos coletivos que beneficiam, sobretudo, as mães trabalhadoras. Um exemplo disso é a diminuição da jornada de trabalho para a mulher grávida.
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Há ainda a licença para acompanhar os filhos em questões de saúde e educação, a ampliação do tempo de duração do benefício das creches e a extensão deste direito aos pais.