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SÃO PAULO – O mercado de trabalhou contratou mais pessoas com educação até o ensino médio em 2006, na comparação com 2005. Isso porque a participação no mercado de trabalho de quem estudou até o 3º colegial passou de 35,4% para 37,6%.
Essas informações constam na Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada na sexta-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Esse grupo, porém, pode não alcançar o melhor posto no mercado, e trabalha em condições salariais inferiores às daqueles que estudaram mais tempo, o que mostra a necessidade de informação constante na vida profissional.
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O dado ainda comprova que é possível ter uma experiência profissional ainda no ensino médio, oportunidade de ganhar uma “grana extra”.
Mais escolarizados
De acordo com a pesquisa, na região Sudeste, as pessoas com mais escolaridade representavam, em 2006, maioria entre a população ocupada, com 45,4%. Nas regiões Sul e Centro-Oeste, esta proporção caía para pouco mais de 38%.
Já na região Norte, a proporção das pessoas com mais de 11 anos de estudo ficou em 30,8%. Na região Nordeste, por sua vez, os trabalhadores com mais escolaridade tinham 26,1% do mercado.
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Mulheres
A participação das mulheres no mercado de trabalho tem aumentado cada vez mais. Em 2006, elas somavam 42,6 milhões, e sua participação cresceu de 43,1%, em 2004, para 43,5%, em 2005, e 43,7% em 2006.
Entre as mulheres, 93% tinham concluído pelo menos um ano de estudo em 2006, enquanto os homens, 90%.
Já entre os níveis mais altos de escolaridade, quase 43,5% das mulheres concluíram o ensino médio (11 anos ou mais de estudo), enquanto um terço dos homens possuía esse mesmo grau de instrução. As mulheres mantêm esta liderança desde 1996.