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SÃO PAULO – Pare e responda: você está satisfeito com o seu trabalho? Tem levado seus problemas para casa? Observe como você tem reagido no dia-a-dia; afinal, existe alguém assistindo a tudo isso atentamente, sem que ninguém perceba, só registrando tudo em sua “memória” potente: seu filho.
Você é referência
É maravilhoso e gratificante dizer que os pais são referência para os filhos. Mas nem tudo é tão positivo assim. Seu filho observa suas ações, tanto nos dias de calma quanto de fúria, e vai formando sua própria opinião.
Nesse contexto, a forma como você reage ao trabalho vai fazendo com que ele tenha uma visão positiva ou negativa dessa “obrigação”.
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Claro que nem tudo é lindo o tempo todo na correria. Mas examine sua postura em casa. Chegar todo dia no lar reclamando, “praguejando” por mais um dia terrível de trabalho, não é o caminho: 1. os problemas não serão resolvidos desta forma; 2. sua família não merece sua explosão e 3. seu filho está registrando tudo.
Exemplo
Coloque-se no lugar do seu filho: seu pai e sua mãe saem cedo para o trabalho. À noite, quando voltam, estão esgotados, irritados e reclamando do dia terrível que tiveram. O que você pensaria? Que trabalhar é ruim demais!
Pior, da mesma forma que vocês, ele pode, com o tempo, se achar no direito de reclamar da escola assim como você reclama da empresa, xingar a professora em casa, assim como você reage em relação ao seu chefe etc. Parece exagero? Não, a criança apenas leva para a sua rotina o que os pais exemplificam na deles!
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Reveja seu caso
É claro que não dá para manter o equilíbrio o tempo todo. Mas tome algumas atitudes em relação a isso:
- reveja sua postura em casa: procure isolar os problemas, de forma a realmente se dedicar ao lazer, ao convívio familiar agradável e a realizar atividades que gosta em seu lar. Utilize o seu “porto seguro” para recarregar energias e desligar do mundo lá fora. Verá os resultados!
- descubra, em sua vida, o que tem movido você: o que lhe realiza? Achada a resposta, dedique-se mais a esse objetivo;
- como está a sua rotina de trabalho? Você tem feito o que gosta? Existe alguma situação mal resolvida que precisa ser “zerada”?
Prazer, necessidade ou sacrifício?
Tome cuidado com o conceito que você tem passado, por meio de suas atitudes, ao seu filho. É óbvio que todo mundo trabalha por necessidade, mas há dois fatores complementares que fazem toda a diferença.
Além de precisar trabalhar, você sente prazer no que faz ou tudo não passa de sacrifício? Examine essa questão com cuidado. Para o seu filho, o fato de você passar o dia todo trabalhando no escritório, fazer horas extras por conta de um projeto novo ou mesmo viajar a trabalho não é tão grave, desde que ele o veja feliz, motivado com suas realizações. Pense nisso.