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SÃO PAULO – Muitos brasileiros optam por trabalhar no exterior para ter um diferencial. De acordo com a consultora de Recursos Humanos do Grupo Catho, Camila Mariano, para isso, o profissional deve investir em especialização.
“Geralmente, em alguns países, as pessoas têm uma boa formação e, para não ocupar cargos operacionais, os brasileiros devem se aperfeiçoar na carreira escolhida, em níveis muito maiores do que os exigidos no Brasil”, afirmou.
Desvantagem da língua
Isto acontece porque os brasileiros têm a desvantagem de não serem nativos e, por isso, podem não conhecer a língua por completo. Neste caso, para compensar, o mais ideal é que tenha uma boa formação técnica.
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Da mesma forma que não ser nativo pode se apresentar como desvantagem, também pode ser um diferencial, já que o profissional é fluente em outra língua: o português, necessário no ambiente comercial em um mundo globalizado, no qual a relação das empresas ultrapassa fronteiras.
Operacional
Quem sai do Brasil sem muita especialização pode conseguir emprego também, mas os mais operacionais. “São aqueles como o trabalho em hotéis, em restaurantes, estações de esqui, parques temáticos e outros”, explicou a consultora.
Mas para conseguir uma vaga de, por exemplo, gerente administrativo, é preciso fazer uma boa pós-graduação ou outros cursos. “A concorrência nos outros países também existe. Então, quem vai por meio de indicação ou de uma multinacional pode conseguir mais fácil empregos não operacionais”, disse Camila.