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Brasileiro está um pouco mais seguro em relação ao emprego

Dado não impressiona se pensarmos que 59% não conhecem alguém que perdeu o emprego recentemente

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – O cenário econômico não está tão positivo quanto anteriormente: a inflação está aumentando, existe a possibilidade de aprovação de um novo tributo, a CSS (Contribuição Social para a Saúde), e a taxa básica de juros, a Selic, está subindo. Mesmo assim, os brasileiros ainda estão seguros em relação ao próprio emprego.

Levantamento realizado pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), mostra que 34% dos brasileiros estão “um pouco mais confiantes” no que se refere à segurança no emprego. Aqueles que estão “muito mais confiantes” somaram 7%. Os dados não impressionam se pensarmos que 59% não conhecem alguém que perdeu o emprego, por conta das condições da economia, recentemente.

Em contraposição, as pessoas que têm uma visão negativa com relação ao trabalho foram 27%, distribuídas em 20% que estão “um pouco menos confiantes” e 7%, “muito menos confiantes”. Para 27%, a situação está mais ou menos igual na comparação com seis meses atrás.

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A pesquisa resulta de mil entrevistas realizadas em 70 cidades, o que inclui nove regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).

Projeção

A pesquisa mostrou que, apesar do otimismo no presente, 32% consideram médias as chances de perderem o emprego nos próximos seis meses, de acordo com a tabela abaixo:

Possibilidade Proporção
Muito grande 6%
Um pouco grande 15%
Média 32%
Um pouco pequena 21%
Muito pequena 14%
Não sabe/Não respondeu 12%

Fonte: ACSP

Novo Tributo

De que forma a nova CSS (Contribuição Social para a Saúde) pode afetar o seu emprego? De acordo com o advogado especialista em direito público e tributário Gilberto Marques Bruno, se o tributo for aprovado, a sociedade será penalizada.

“Mais uma vez, a sociedade num contexto geral, principalmente os empresários, terão uma penalização, uma elevação tributária, e isso pode refletir de forma extremamente negativa sobre a sociedade como um todo, até no que se refere a novos investimentos e novos postos de trabalho”, afirmou em entrevista à Rádio Nacional.

A contribuição, que terá alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, será permanente e pode entrar em vigor a partir de janeiro do próximo ano. Os recursos devem ser exclusivamente destinados ao financiamento de ações e programas da área da Saúde.

O texto prevê isenção do tributo aos aposentados e pensionistas, bem como aos trabalhadores ativos com rendimento de até R$ 3.088.