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SÃO PAULO – O cenário econômico não está tão positivo quanto anteriormente: a inflação está aumentando, existe a possibilidade de aprovação de um novo tributo, a CSS (Contribuição Social para a Saúde), e a taxa básica de juros, a Selic, está subindo. Mesmo assim, os brasileiros ainda estão seguros em relação ao próprio emprego.
Levantamento realizado pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), mostra que 34% dos brasileiros estão “um pouco mais confiantes” no que se refere à segurança no emprego. Aqueles que estão “muito mais confiantes” somaram 7%. Os dados não impressionam se pensarmos que 59% não conhecem alguém que perdeu o emprego, por conta das condições da economia, recentemente.
Em contraposição, as pessoas que têm uma visão negativa com relação ao trabalho foram 27%, distribuídas em 20% que estão “um pouco menos confiantes” e 7%, “muito menos confiantes”. Para 27%, a situação está mais ou menos igual na comparação com seis meses atrás.
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A pesquisa resulta de mil entrevistas realizadas em 70 cidades, o que inclui nove regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza).
Projeção
A pesquisa mostrou que, apesar do otimismo no presente, 32% consideram médias as chances de perderem o emprego nos próximos seis meses, de acordo com a tabela abaixo:
Possibilidade | Proporção |
Muito grande | 6% |
Um pouco grande | 15% |
Média | 32% |
Um pouco pequena | 21% |
Muito pequena | 14% |
Não sabe/Não respondeu | 12% |
Fonte: ACSP
Novo Tributo
De que forma a nova CSS (Contribuição Social para a Saúde) pode afetar o seu emprego? De acordo com o advogado especialista em direito público e tributário Gilberto Marques Bruno, se o tributo for aprovado, a sociedade será penalizada.
“Mais uma vez, a sociedade num contexto geral, principalmente os empresários, terão uma penalização, uma elevação tributária, e isso pode refletir de forma extremamente negativa sobre a sociedade como um todo, até no que se refere a novos investimentos e novos postos de trabalho”, afirmou em entrevista à Rádio Nacional.
A contribuição, que terá alíquota de 0,1% sobre as movimentações financeiras, será permanente e pode entrar em vigor a partir de janeiro do próximo ano. Os recursos devem ser exclusivamente destinados ao financiamento de ações e programas da área da Saúde.
O texto prevê isenção do tributo aos aposentados e pensionistas, bem como aos trabalhadores ativos com rendimento de até R$ 3.088.