Brasileiro acredita que oportunidade de trabalho está igual, mesmo com crise

Em pesquisa, 61% disseram que oportunidades de trabalho e renda no início de 2009 são as mesmas do começo de 2008

Flávia Furlan Nunes

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SÃO PAULO – Apesar da crise financeira e do anúncio de demissões por parte de empresas nacionais, o profissional brasileiro considera que as oportunidades de trabalho no início de 2009 estão iguais às oferecidas no começo do ano passado.

De acordo com pesquisa realizada pela Ipsos, a pedido da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), 61% dos entrevistados disseram que as oportunidades de trabalho e renda estão iguais entre os períodos analisados. Para 18%, as condições estão piores, enquanto que, para 17%, estão melhores.

O estudo foi realizado com 1 mil entrevistados, em 70 cidades, entre as quais nove regiões metropolitanas. As entrevistas foram realizadas entre os dias 22 a 29 de janeiro deste ano, com margem de erro de 3 pontos percentuais.

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Respostas

Entre as mulheres, 64% responderam que as oportunidades de emprego estão iguais, enquanto que entre os homens foram 58%. As classes sociais mais baixas também foram as que mais consideraram que as chances estão semelhantes (67%).

Em relação às regiões do País, no Norte e no Centro-Oeste, 76% consideram que as oportunidades de trabalho estão iguais às do ano passado, a maior proporção identificada. A menor está no Sul, onde 52% dos entrevistados deram a mesma resposta, conforme a tabela abaixo, que mostra as respostas sobre as oportunidades de emprego no início de 2009, ante o mesmo período de 2008:

Região Melhores Iguais Piores Não sabe/não respondeu
Nordeste 19% 61% 17% 2%
Norte/Centro-Oeste 9% 76% 9% 6%
Sudeste 17% 60% 21% 2%
Sul 22% 52% 22% 5%

Fonte: Ipsos/Fiesp

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Ao redor

A pesquisa ainda mostrou que 57% das pessoas acreditam que os mais próximos (amigos, familiares, vizinhos, colegas de trabalho) estão com a mesma esperança em relação ao emprego, resposta de 57% dos entrevistados.

Outros 24% responderam que os mais próximos estão com mais esperança, enquanto 15% disseram que eles estão com menos esperança. Os que não souberam responder somaram 4%.