Brasileiro acredita que o seu salário pode mudar, mas nem sempre para melhor

Parcela dos entrevistados que acredita em aumento do salário cresceu em dezembro; 13º deve ser usado para quitar dívidas

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – De acordo com a Pesquisa de Opinião Pública Nacional feita pelo Instituto Sensus, sob encomenda da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), divulgada nesta segunda-feira, dia 08 de dezembro, a renda mensal do brasileiro não melhorou nos últimos meses.

A pesquisa foi feita com 2 mil pessoas, em 195 municípios distribuídos por 24 estados brasileiros, entre os dias 2 e 4 deste mês. A margem de erro varia conforme o percentual aferido, sendo que entre 10% e 30% e entre 70% a 90%, a margem de erro é de 2 pontos percentuais; entre 30% e 70%, a margem de erro é de três pontos percentuais; e, entre 90% e 100%, de um ponto percentual.

Renda permanece estagnada

Nesta 66ª rodada da pesquisa, foi verificado que para a maioria dos brasileiros, 52%, não houve aumento e nem redução na renda mensal nos últimos seis meses. O percentual de trabalhadores cuja renda aumentou no período caiu de 12,9% em outubro para 12,1% na pesquisa de dezembro. Entre os que a renda diminuiu, o indicador foi melhor, recuando de 32,8% para 31,9% de outubro para dezembro.

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No que se refere às perspectivas para o futuro, os entrevistados se mostram mais otimistas na pesquisa. Se no mês outubro passado para 40,6% dos brasileiros o salário aumentaria nos próximos seis meses, em dezembro este percentual subiu para 42,4%.

O resultado acabou refletindo no percentual de pessoas que acreditam que o salário vai permanecer igual. Estas correspondem por 32,1% dos entrevistados, enquanto na pesquisa anterior o percentual era de 37,9%.

Mas se as pessoas acreditam que haverá alterações em seus salários isto não significa que sejam para melhor. Acontece que subiu também o número de pessoas que acreditam que sua renda mensal deverá cair, passando de 14,8% para 15,3% entre os períodos analisados.

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Décimo terceiro vai para o pagamento de dívidas

A pesquisa mostrou ainda como as pessoas deverão gastar o dinheiro extra do final de ano, o décimo terceiro salário. Para 22,4% das pessoas o dinheiro será utilizado para o pagamento de dívidas, enquanto para 8,9% o décimo terceiro será investido na compra de coisas para casa e/ou família.

Uma parcela menor, correspondente a 5% do total, diz pretender poupar o dinheiro a ser recebido, o que certamente não é a intenção de 1,7% dos entrevistados, que disseram que aproveitarão a folga no orçamento, com a entrada do dinheirinho extra, para investir em uma viagem.