Brasil tem pior saldo de criação de emprego entre 44 países

O ranking da OCDE apresenta que o país deve ter um saldo negativo de 1,6% na criação de empregos, enquanto os demais países da entidade devem apresentar crescimento

Júlia Miozzo

Desemprego. Fonte: Shutterstock

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SÃO PAULO – A expectativa para este ano é de que o Brasil tenha o pior desempenho em criação de empregos entre os 43 países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), segundo relatório divulgado pela entidade nesta quinta-feira (7).

Enquanto os países da organização devem apresentar um aumento de 1,5% nos postos de trabalho nesse ano, estima-se que o Brasil vá atingir um saldo negativo de 1,6% – no caso, quando as demissões são maiores que as contratações. Além do Brasil, apenas quatro outros países também apresentam projeção negativa, como Finlândia e Costa Rica; as quedas, entretanto, são bem menores.

A taxa de desemprego no país também deve aumentar neste ano, chegando a 11,3%. Em 2015, essa porcentagem era de 8,5%. Ainda assim, o desemprego no Brasil não é o maior entre os países da OCDE: Grécia (23,9%), Espanha (19,3%) e África do Sul (26,5%) ficam na frente.

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O estudo também apontou que para 2017 a perspectiva brasileira é de melhoria, com um aumento de 0,7% no emprego do país.

Demais países
A OCDE conta com 35 países membros, total do qual o Brasil não faz parte. No estudo, entretanto, a organização avalia dados de outras nove economias que não são membras, como o Brasil.

Para 2017, a taxa de emprego dos países membros deve atingir o nível de antes da crise financeira mundial: em 2010 foram perdidos mais de 20 milhões de postos de trabalho, número que caiu para 5,6 milhões no ano passado. Em 2017, esse déficit deve deixar de existir. A taxa de desemprego média da OCDE também deve cair para 6,1%.